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Professor ligado ao Instituto Neymar tem nome citado em caso de Robinho

Professor ligado ao Instituto Neymar tem nome citado em caso de Robinho

O educador físico Fabio Cassis Galan atuou como Supervisor de Atividades Esportivas do Instituto Projeto Neymar e aparece, inclusive, em textos publicados no site oficial do projeto. Acontece que o rapaz, que trabalha atualmente como professor da rede pública municipal de São Vicente (SP), teve seu nome citado no processo de estrupo coletivo do caso Robinho. O caso aconteceu em 2013.

Galan recebe R$ 3.832,30 como servidor público da Prefeitura de São Vicente. De acordo com o Portal da Transparência, o educador físico está vinculado ao Centro Esportivo Beija Flor na atualidade. Ele, no entanto, já esteve responsável por ações no Instituto Neymar.

Em setembro de 2009, Fabio Galan esteve à frente da organização do desfile cívico, durante a celebração do Dia da Independência, no Instituto. Ele chegou a conceder entrevista ao site na ocasião para avaliar a ação. “Um dia bem diferente e acho que os alunos gostaram da experiência”, disse ele.

Instituto Neymar

Nove anos depois, em 2022, Galan retornou ao Instituto para outra ação no Dia da Independência. O professor participou no ato cívico e teve, novamente, seu nome mencionado no site oficial. Ninguém da assessoria de imprensa da Fundação falou oficialmente sobre o envolvimento com Fabio e seu nome no caso Robinho.

O Instituto atende mais de 2,5 mil crianças de 7 a 17 anos, em turnos das 7h às 21h.

“Todo ano! Virou tradição aqui no Instituto. A gente comemora essa data para as crianças entenderem um pouco mais sobre a história do país. Nesse ano a gente comemora 200 anos de independência do Brasil”, declarou à época.

O processo

O nome de Fabio Cassis Galan apareceu no processo que condenou Robinho pelo crime de estupro coletivo à uma mulher em Milão, Itália, em 2013. O ex-jogador se tornou réu pela Justiça italiana após passar por todas instâncias do país, mas acabou detido no Brasil.

Fabio Galan estava com Robinho e outros amigos na boate em que o crime ocorreu, celebrando um aniversário. O educador físico ficou na mira da Justiça italiana, que tentou insistentemente localizá-lo à época, mas sem sucesso.

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