Futebol

Jogadoras do River Plate presas por racismo ganham liberdade provisória

Momento em que Candela Agustina Díaz faz gestos de macaco em direção a um gandula após gol de empate do Grêmio

Momento em que Candela Agustina Díaz faz gestos de macaco em direção a um gandula após gol de empate do Grêmio -  (crédito: Foto: Reprodução)
Momento em que Candela Agustina Díaz faz gestos de macaco em direção a um gandula após gol de empate do Grêmio - (crédito: Foto: Reprodução)

Nesta sexta-feira (27), a Justiça de São Paulo decretou liberdade provisória às quatro jogadoras do River Plate, da Argentina, presas sob acusação de racismo no decorrer do jogo frente ao Grêmio pela Brasil Ladies Cup, torneio de futebol feminino disputado em São Paulo.

Candela Agustina Díaz, Milagros Naiquen Díaz, Camila Ayelen Duarte e Juana Cangaro permanecerão, de acordo com seus advogados, na capital paulista até o desfecho do inquérito policial.

Em sua decisão, o juiz Fernando Oliveira Camargo determinou que, as jogadoras precisarão cumprir medidas cautelares. A saber, comparecimento mensal em juízo para justificar suas atividades e proibição de alteração de endereço sem comunicação prévia à Justiça.

O magistrado estabeleceu, ainda, o pagamento de R$ 25 mil no prazo de cinco dias corridos para a vítima, sob pena de revogação da decisão de relaxamento da prisão.

“Os advogados de Candela Agustina Díaz, Milagros Naiquen Díaz, Camila Ayelen Duarte e Juana Cangaro, jogadoras do time feminino do River Plate, esclarecem que este não é o momento do exame do mérito das acusações, porém, igualmente a prisão antes decretada não poderia subsistir, ante a ausência de razões a sustentá-la. Felizmente revogada hoje a prisão, em liberdade, aguardarão o desfecho do Inquérito policial”, comemorou, em nota, a defesa das atletas argentinas.

Redação Jogada10
RJ
postado em 27/12/2024 22:29 / atualizado em 27/12/2024 22:35
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