Próximo de completar um ano como presidente do Corinthians, Augusto Melo fez um balanço de sua primeira temporada no mandato do Timão. Ele assumiu o poder no dia 2 de janeiro de 2024 e passou por bastantes dificuldades durante o ano. Em entrevista à Corinthians TV, o dirigente fez um balanço deste período.
Augusto Melo fugiu das polêmicas vividas no ano do Corinthians, como o contrato com a patrocinadora VaideBet e o pedido de impeachment. O mandatário resumiu este período como ”apaixonante” e projetou títulos no Parque São Jorge em 2025.
“Não caiu a ficha. O trabalho é tão intenso, apaixonante, tanta vontade de fazer algo muito melhor do que sempre foi feito. Indescritível. Tanto trabalho que não dá para perceber, tanta coisa que o tempo passa e a gente não percebe o que é ser presidente do Corinthians. Sou um cara realizado pela família que tenho e por poder ser presidente”, disse Augusto Melo, que prosseguiu.
“A gente quer sempre brigar pelas primeiras posições, sempre entre os quatro, brigando por títulos, o Corinthians tem que estar ali. Mas agora, para 2025, temos um planejamento, um elenco, vai ser um Corinthians completamente diferente do que nós pegamos. Vai ser um Brasileiro melhor, vamos brigar por títulos. Mas estou feliz pelo desfecho, ninguém imaginava que conseguiríamos alcançar a Libertadores”, completou.
Augusto Melo também comenta dificuldades na janela de transferência
Além disso, o presidente do Corinthians também comentou as dificuldades de trazer reforços para a equipe. Afinal, o Timão fez contratações que não renderam no primeiro semestre, mas conseguiu acertar nos nomes no segundo semestre.
Augusto Melo deu uma alfinetada em Rubão, responsável pelas contratações no começo do ano. Além disso, ressaltou a importância de Fabinho Soldado, dirigente que chegou ao clube no meio do ano, para ser o grande nome atrás de reforços no Timão.
“Muito difícil (primeira janela de transferências). Talvez por um pouco de falta de experiência, confiar em pessoas achando que tinham capacidade. Somos todos humanos sujeitos a errar. Aprendemos muito, foi uma janela difícil pela situação do clube, não imaginava tantos problemas, não tinha uma situação favorável. Quando tentamos comprar parcelado, tínhamos dificuldade porque não tínhamos credibilidade. Aí entendemos que precisava equacionar dívidas e ter crédito. Isso que aconteceu”, disse o mandatário do Corinthians.
“Pelo começo da janela, pela posse como presidente, com toda dificuldade, a gente não imaginava que iria não mal. Não imaginávamos, imaginava um Paulista mais tranquilo, a coisa foi complicando, não conseguíamos ter planejamento. Precisamos mudar no estatuto para que o presidente tenha uma voz ativa, transição de imediato. Um mês de transição no Corinthians, nessa situação, é pouco. Tem que ser mudado e isso que vou trabalhar, para que o próximo presidente tenha uma transição melhor”, acrescentou o presidente.
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