O destino trouxe o título do Botafogo justamente no dia da fundação do clube e da celebração de sua padroeira, Nossa Senhora da Conceição. Coincidência? Bênção? Acaso? Cada um pode interpretar de uma forma, mas, independentemente de crença, o fato é que a festa do campeão do Brasileiro tem um sabor adicional. Afinal, envolve a história do clube que surgiu no dia 8 de dezembro de 1942 e que se tornou um dos mais queridos do Brasil.
Para quem tem fé, Nossa Senhora da Conceição pode ter dado uma forcinha ao Glorioso. É que o dia foi dedicado às festividades na Paróquia da padroeira, que fica a quatro quilômetros do Estádio Nilton Santos. Às cinco da manhã teve queima de fogos para abrir as comemorações. Depois, ao longo do dia, houve missas e uma delas foi especial: a Missa da Vitória, uma hora antes do jogo contra o São Paulo no Engenhão.
Muitos torcedores uniram a paixão pelo futebol com a fé católica e deram uma passadinha na igreja para pedir um apoio oportuno. Por sinal, a padroeira é presença constante dentro do estádio. A imagem da santa costuma ficar no caminho dos jogadores, entre o ônibus e o vestiário, para abençoar o time antes de cada embate.
Fé no Fogão e taça de campeão na mão
Agora, com o título nas mãos, o Botafogo “devolve” aos torcedores uma conquista que ficou entalada em 2023. Afinal, na temporada passada, o Glorioso fez uma campanha história e chegou a abrir 14 pontos de vantagem sobre o Palmeiras. Mas, de repente, começou a minguar. Assim, ficou 11 jogos sem vitória e acabou o campeonato na quinta posição, vendo o Palmeiras com a taça. Para 2024, a torcida se uniu com fé no Fogão e levou faixa gigantesca para deixar claro, na arquibancada, que a batalha estava retomada.
Os botafoguenses acreditaram, mais uma vez. Mas, desta vez, levaram o caneco.
Hora de festejar. E, para muitos, de agradecer à santa.
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