LIBERTADORES

Expulsão de Gregore mantém rotina de cartões vermelhos em finais entre brasileiros

Volante botafoguense recebeu o cartão vermelho no primeiro de jogo. Em 2022, Pedro Henrique foi advertido e prejudicou o Athletico-PR na decisão contra o Flamengo. Na edição de 2006, Tinga desfalcou o Inter contra o São Paulo

Expulso por atingir com as travas da chuteira a cabeça do volante atleticano Fausto Vera, na final da Libertadores deste sábado (30/11) no Estádio Monumental de Núñez, o cão de guarda botafoguense Gregore recebeu o cartão vermelho mais rápido de uma decisão do torneio continental, no primeiro minuto de jogo. Há uma curiosidade por trás: confrontos derradeiros pelo troféu entre brasileiros costuma ter advertências severas. 

Na partida entre Flamengo e Athletico-PR, na edição de 2022, o zagueiro paranaense Pedro Henrique foi advertido antes do intervalo, aos 42 minutos, quando deu um carrinho no lateral-esquerdo Ayrton Lucas e recebeu o segundo cartão amarelo. A expulsão abriu caminho para conquista do tricampeonato flamenguista. 

Em 2006, Internacional e São Paulo colocaram em cartaz o segundo jogo da final. Aos 21 minutos, Tinga fez o gol do 2 x 1 e, no giro seguinte do cronômetro, foi expulso. O cartão possibilitou o empate paulista aos 40 da etapa final. No entanto, o troféu ficou em Porto Alegre pelo triunfo por 2 x  1 no Morumbi. 

A final da Libertadores entre Atlético-MG e Botafogo é a sexta entre brasileiros. A tendência começou em 2005, com São Paulo x Athletico-PR. Na edição de 2020, Palmeira s e Santos levaram a rivalidade paulista para a disputa da taça no Maracanã. No ano seguinte, o Palestra faturou o tri diante do Flamengo.

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