Nas quartas de final com o LA Galaxy (EUA) em sua primeira temporada na MLS, o ponta Gabriel Pec se destaca com ótimos números na competição. E o jogador, revelado pelo Vasco, falou sobre sua participação no time estadunidense, lembrando, inclusive, de seus tempos em São Januário.
Em entrevista divulgada nesta sexta-feira (22) pelo “ge”, Pec explicou o que mudou em relação ao seu futebol desde que saiu do Cruz-Maltino. Para ele, houve o resgate de seu ‘futebol moleque’ nos EUA. Na MLS, ele tem números superiores até mesmo que Lionel Messi: são 35 participações em gols, sendo 17 bolas nas redes e 18 assistências (líder no quesito), contra 32 do argentino.
“Aqui nos Estados Unidos consegui resgatar um pouco mais meu futebol moleque, aquela coisa de criança, de criatividade, com alegria nos jogos. Porque eu sempre fui peladeiro na minha infância, meus pais até brigavam comigo porque eu não conseguia ficar sem jogar pelada, e é na pelada de rua que o jogador se desenvolve tecnicamente, esse é o futebol brasileiro. Além disso, tive a ajuda do meu treinador pra me posicionar mais perto do gol adversário, e ter a liberdade de tentar jogadas individuais. Estou arriscando mais dribles, mais chutes e isso tudo fez meus números crescerem”, disse.
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E o Vasco?
Posteriormente, o ex-atacante cruz-maltino lembrou de seu período no Vasco. Ele revelou laços ‘familiares’ com os funcionários e jogadores, agora ex-colegas de time.
“Minha relação com o Vasco vai muito além da amizade com os jogadores. O torcedor às vezes não entende que tem muito mais gente trabalhando no clube e a gente acaba criando um laço familiar. E eu estou querendo rever o pessoal nesse fim de ano porque nem me despedi direito dos funcionários. Eu estava na seleção viajando quando rolou a transferência, então não deu tempo de nada. (..) E do Coutinho sou um grande fã. Tenho até hoje o print quando ele começou a me seguir no Instagram, mostrei pra todo mundo. Ele já me mandou uma mensagem muito legal de apoio falando pra eu seguir em frente e continuar meu trabalho porque eu estava mandando muito bem. E claro, tenho outros grandes amigos lá até hoje. Léo, Vegetti, Jair, PH (Paulo Henrique), Pumita, Souza, o Teixeirinha (Alex Teixeira) também. São todos amigos e a gente troca muita ideia direto. É uma grande família”, revelou.
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