Atlético-MG e Botafogo já começaram a decisão da Copa Libertadores da América. A partida entre as equipes, nesta quarta-feira (20), pelo Campeonato Brasileiro foi o pontapé inicial da guerra de nervos, característica de finais de grandes competições.
Na Arena Independência, em Belo Horizonte, o time mineiro atuou com alguns reservas e segurou o empate em 0 a 0. O resultado pouco favoreceu a situação do Galo no Brasileiro, mas atrapalhou – e muito – os planos do adversário, líder na briga pelo título nacional.
O duelo foi pegado, com muitas provocações de parte a parte, e mostrou o que deve ser a decisão do dia 30 de novembro, em Buenos Aires. O Botafogo procurou a vitória o tempo todo, viu o adversário ter um jogador expulso ainda no primeiro tempo por faltas duras, mas não conseguiu superar a retranca adversária, numa partida de muitas finalizações, pouquíssimas ideias e dois pontos perdidos.
Nos descontos, o zagueiro Alexander Barboza foi expulso infantilmente porque, já com o amarelo, trocou empurrões com Igor Rabello. Depois da partida, bate-boca e confusão, sobretudo fora de campo, o que ocasionou a expulsão de Luiz Henrique por atirar uma garrafa plástica em direção aos seguranças que trabalhavam no estádio e estavam envolvidos no tumulto.
É possível prever algo para a Libertadores?
Algumas lições podem ser tiradas para a decisão da Libertadores. O Galo mostrou ótima capacidade para se defender e, com todos os titulares, tem armas para vencer. O Botafogo dominou o jogo desde que a bola rolou, mas não controlou o nervosismo, caiu nas provocações e foi incapaz de furar a retranca. O que se viu em BH foi um termômetro do que deve acontecer em Buenos Aires pelo lado negativo. A gente só espera agora que as duas equipes apresentem muito mais futebol. A Libertadores e os torcedores merecem.
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