Além da derrota para o Flamengo na final da Copa do Brasil no último domingo (10), o Atlético-MG precisa lidar com as consequências dos atos de vandalismo que aconteceram na partida. Assim, o CEO do clube, Bruno Muzzi, falou sobre uma possível punição.
“Com certeza, é uma punição que a gente entende que virá. Nós temos que nos defender, mostrando o que a gente fez também, com identificação, o maior efetivo de segurança privada na história da arena. Em jogos normais, temos 400 seguranças privados. Domingo, tivemos 710 seguranças. Só dentro do campo foram 140, todo gramado gradeado”, disse ao ge.
“O maior contingente do choque, o maior contingente da polícia militar que, mesmo assim, nada disso foi suficiente. A gente entende que a segurança privada lida com torcedores, com bandidos e terroristas, que é o que aconteceu aqui dentro, a polícia precisa também atuar. Então, a punição que virá, nós iremos nos defender, e acataremos o que vier”, finalizou o dirigente.
Hino do Atlético-MG na comemoração do Flamengo
Na última segunda-feira, o Flamengo divulgou uma nota de repúdio em suas redes sociais, lamentando as cenas vivenciadas pelos torcedores e jogadores em Belo Horizonte. No comunicado, o clube citou ‘cenas de selvageria’ e ‘cenário de guerra’. Além disso, o Rubro-Negro listou nove acontecimentos, que entende ser passíveis de punição.
Entre eles, o clube carioca citou que “durante toda a comemoração e a cerimônia de premiação, os responsáveis pela Arena MRV, de forma deliberada e antidesportiva ligaram, no último volume, o sistema de som do estádio para tocar repetidamente, por quase uma hora, o hino do Clube Atlético Mineiro, em uma atitude desrespeitosa e contrária ao Fair Play”.
Sobre o ocorrido, Bruno Muzzi comentou que esse tipo de atitude não pode acontecer e, portanto, garantiu que não ocorrerá novamente na Arena MRV.
“Eu acho que a nota do Flamengo é direito deles soltarem. Foi aqui o jogo. Em relação ao hino, é um debate caloroso que está aqui dentro e que não pode se repetir. A gente conversou bastante ontem. Somos profissionais, nós não somos torcedores, este tipo de atuação não pode acontecer aqui dentro e não acontecerá mais”, opinou Muzzi.
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