Ex-presidente do Peñarol, Jorge Barrera esteve no presídio onde torcedores do Peñarol seguem detidos desde o confronto contra o Botafogo, em outubro, no Rio de Janeiro. Professor de Direito Penal, Barrera é um dos advogados de defesa dos envolvidos nos crimes cometidos na praia do Recreio, na Zona Oeste.
A visita aconteceu na tarde desta sexta-feira (o8), no presídio Joaquim Ferreira de Souza, no Complexo de Gericinó, em Bangu. Barrera passou orientações para os 11 torcedores ainda detidos. Posteriormente, em suas redes sociais, o advogado deu mais detalhes sobre o encontro.
“Acabamos de sair do complexo de Gericinó, em Bangu, onde tivemos um dia de trabalho com os detentos. Não houve resolução sobre as liberdades solicitadas e, na terça-feira (12), vai acontecer uma audiência sobre a situação do menor”, disse na postagem
O ex-presidente do Peñarol também esteve com outros dez torcedores que tiveram a prisão preventiva convertida para medidas cautelares. Eles estão proibidos de deixar o Brasil e precisam comparecer ao Juizado do Torcedor e Grandes Eventos de dois em dois meses para comprovar residência e suas atividades até o julgamento.
Dos 10 que estão em prisão preventiva, dois possuem proibições em estádios por conta de delitos cometidos em partidas no Uruguai. O Tribunal de Justiça do Rio Janeiro chegou a ser alertado pela Interpol, mas ainda assim os torcedores foram soltos.
Prisões de torcedores do Penãrol após confusão generalizada
O incidente envolvendo torcedores do Penãrol ocorreu no dia 23 de outubro, no Recreio, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Em cerca de uma hora e meia, eles depredaram quiosques no local, atearam fogo em motos e veículos, além de outras ações de vandalismo. O caos só foi contido posteriormente à chegada da polícia no local. 283 torcedores acabaram detidos.
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