Esportes

Corintiano responsável por cabeça de porco ameaçou delegação do Flamengo com barra de ferro

Osni 'Cicatriz' cumprirá punição até janeiro de 2025 por episódio envolvendo atletas rubro-negros em 2023

A compra de uma cabeça de porco não foi o único ato polêmico no currículo do torcedor Osni ‘Cicatriz’ – que prestou depoimento à Polícia nesta semana. O corintiano, por exemplo, está proibido de ter acesso ao Parque São Jorge até janeiro de 2025 devido a um caso envolvendo jogadores do Flamengo, em dezembro de 2023.

Osni Fernando Luiz, o ‘Cicatriz’, recebeu uma punição de 120 dias da Comissão de Ética do Corinthians após ‘armar’ um ataque à delegação do Flamengo. Câmeras de segurança do ginásio flagraram o corintiano com uma barra de ferro na saída do local, momentos depois do treino rubro-negro, no dia 29 de dezembro.

Com a situação contornada, um membro da comissão técnica do Flamengo reportou o caso ao Corinthians. A Comissão Ética agiu na sequência e decidiu punir o associado com a proibição do acesso.

Provocação ao Flamengo

O corintiano relembrou o caso envolvendo a delegação rubro-negra em depoimento sobre o episódio da cabeça de porco. Osni afirmou que, assim como no Dérbi Paulista, seu objetivo era apenas promover uma “provocação sadia”.

“Provocação sadia. Assim que vejo. Não peguei a barra de ferro para agredir ninguém, não dei soco. O futebol raiz tem que viver, nos anos 90, todo mundo ia para jogo junto e brincava com o outro. Hoje chegou uma proporção que estão acabando com o futebol”, alegou Osni à ‘Drade’.

Ficha criminal

Osni possui uma ficha criminal extensa e responde por série de casos de violência nos últimos dez anos. O caso da cabeça de porco, contudo, pode causar problemas para além de seu histórico e prejudicar o Corinthians. A equipe paulista pode acabar enquadrada no artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que trata sobre prevenir ou reprimir lançamentos de objetos no campo ou local da partida.

O torcedor se apresentou à Polícia Civil na última quarta-feira e prestou depoimento na Drade (Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva). Osni acabou liberado após assinatura de um termo.

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