Depois de 36 anos, o Racing voltou a conquistar uma competição continental. No Estádio Nueva Ollo, no Paraguai, a equipe argentina foi superior, bateu o Cruzeiro por 3 a 1 e ficou com o título da Sul-Americana. Ainda no primeiro tempo, Martinera e Martinéz estufaram a rede, enquanto Kaio Jorge descontou para a Raposa. No fim, Roger Martínez sacramentou o título ao ampliar o placar.
Dessa forma, com o resultado, o Racing garante uma vaga na fase de grupos da próxima edição da Libertadores. Além disso, disputará a Recopa Sul-Americana, em 2025, contra o Botafogo ou Atlético-MG, que disputam a final do principal torneio continental, dia 30, no Monumental de Nuñez, na Argentina.
Não valeu
Logo nos minutos iniciais, o Cruzeiro tomou um verdadeiro susto, aos 3 minutos. Em uma jogada rápida, o Racing chegou com perigo, e a bola sobrou para Martirena, na pequena área, para estufar a rede de Cássio. Entretanto, a arbitragem assinalou irregularidade na origem da jogada após análise do VAR.
Balança a rede
Desde o primeiro minuto, a Raposa não conseguia segurar a bola no campo de ataque e errou diversas vezes na saída de bola. Em um desses erros, Martinera recebeu a bola na direita e tentou o cruzamento. No entanto, a bola foi fechada e enganou o goleiro Cássio, indo direto para o gol.
Racing amplia rapidamente
Apático e sem objetividade, o Cruzeiro não se impôs no primeiro tempo e viu o adversário ter muita liberdade nas costas do lateral-direito William. O Racing, por sua vez, explorou esses espaços e chegou ao segundo gol, com enorme facilidade. Depois do cruzamento rasteiro de Salas, pela esquerda, Adrián Martinéz só teve o trabalho de empurrar a bola para a rede.
Raposa assusta
A equipe brasileira tinha mais posse de bola, porém de forma improdutiva sem finalizar ao gol adversário. Na melhor chegada, Kaio Jorge roubou a bola e caiu na área. Os jogadores celestes reclamaram e pediram um possível pênalti.
Na reta final do primeiro tempo, Matheus Pereira alçou a bola na área em cobrança certeira de escanteio. A bola sobrou do lado direito para Villalba finalizar com força, em cima de Gabriel Arias.
Cruzeiro segue vivo
Na volta do intervalo, a equipe mineira reagiu. Matheus Henrique fez uma excelente jogada desde a intermediária e tabelou com Matheus Pereira. Ao invadir a área, cruzou, na medida, para Kaio Jorge cabecear. No rebote, o atacante estufou a rede e descontou.
Em seguida, Matheus Pereira arriscou de muito longe, e o goleiro Gabriel Arias deu rebote. Contudo, o arqueiro se recuperou a tempo de evitar que outro jogador do time brasileiro finalizasse.
Luta e pressão até o fim
Na reta final da partida, a Raposa foi com tudo para fazer investidas e tentar buscar o empate. O goleiro Arias saiu de sua meta para dar um chutão, porém na sequência o árbitro marcou impedimento do ataque celeste. em outra boa chegada, aliás, o jovem Kaique Kenji arriscou, de primeira, mas mandou para fora.
Golpe de misericórdia
Por fim, o Cruzeiro foi para o abafa, no desespero, mas não conseguiu chegar ao empate. O time argentino, então, teve duas chances para ampliar. Salas perdeu o primeiro, mas Roger Martínez não desperdiçou. O último título continental do Racing havia sido em 1988, na Supercopa Libertadores.
RACING 3 x 1 CRUZEIRO
Copa Sul-Americana 2024 – Final
Local: Estádio General Pablo Rojas – Assunção, Paraguai
Data e horário: 23/11/2024, às 17h (de Brasília)
Gols: Martirena (14’/1º) (1-0); Adrián Martínez (19’/1ºT) (2-0); Kaio Jorge (7’/2ºT (2-1); Roger Martínez (50’/2ºT) (3-1)
RACING: Gabriel Arias; Marco Di Cesare, Santiago Sosa e García Basso; Gastón Martirena, Juan Ignacio Nardoni, Agustín Almendra (Zuculini 10’/2ºT), Quintero (Solari 42’/2ºT) e Gabriel Rojas; Adrián Martínez (27’/2ºT), Roger Martínez e Maximiliano Salas. Técnico: Gustavo Costas
CRUZEIRO: Cássio; William, João Marcelo, Villalba e Marlon (kaique Kenji 39’/2ºT); Lucas Romero (Lautaro Diaz 32’/2ºT), Walace (Lucas Silva 29’/1ºT), Matheus Henrique e Matheus Pereira; Gabriel Veron (Barreal 32’/2ºT) e Kaio Jorge. Técnico: Fernando Diniz
Árbitro: Esteban Ostojich (URU)
Assistentes: Nicolás Tarán (URU) e Carlos Barreiro (URU)
VAR: Leodán González (URU)
Cartões Amarelos: García Basso, Di Césare e Nardoni (RAC); Lucas Romero, Matheus Pereira e Lucas Silva (CRU)
Cartões Vermelhos: –
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