Flamengo 1 a 0. Nada mais gratificante que ganhar do Atlético Mineiro em uma decisão. Dentro do estádio do clube de Belo Horizonte, e com um fato pouco comentado: é a primeira conquista de título na história da Arena MRV. Penta da Copa do Brasil. E dizem que o Flamengo só ganha roubado… Pois se Raphael Claus expulsasse Lyanco aos 36 minutos – situação absurda, um equívoco grave, omitido inclusive pelo tal de VAR! – seriam 11 contra 10 desde então. Wesley foi o melhor da partida. Gérson perto. Momento sublime ver as lindas mocinhas atleticanas sorrindo – à força – na entrega do troféu.
E tem mais: resta agora interditar o estádio mineiro, pelo comportamento nojento da torcida preta e branca. Arremessou de tudo no gramado, nos atletas rubro-negros, em todos os lugares. Enfim, tentaram invadir e destruir a tal arena. Suspender o árbitro pela sua atuação (!) e riscar a tal arena do mapa por um tempo.
Flamengo sem Gabigol
Momento triste: Gabriel revelou que vai embora. Vale destacar outro detalhe: Júnior e Zico ganharam mais que 13 títulos. A Taça Guanabara de 1980, por exemplo, foi disputada à parte. É campeonato sim. Mas são papos para outro dia. Quem sabe amanhã mesmo.
Partida equilibrada no primeiro tempo, com bola rolando na mesma proporção, mas de formas distintas. O Atlético jogando com paciência, costurando para chegar ao gol, e o Flamengo, razoavelmente recuado, devolvendo a bola sem muito critério ao adversário, na ânsia de surpreender em contra-ataques. O time da casa teve oportunidades em erros de marcação do Rubro-Negro, em arremessos fortes, que o goleiro defendia, mas soltava, e em cruzamentos que a zaga rebatia, acreditando que o desfecho seria feliz, como acabou sendo. E a equipe carioca em pelo menos uma de fato: cabeçada de Gabriel para fora, após passe de Wesley, da linha de fundo.
Agressão de Lyanco
Atenção CBF: aos 36 minutos, Lyanco fez falta em Arrascaeta na intermediária mineira, e seguiria livre, com Michael entrando livre, mas Raphael Claus não cumpriu a regra, que manda expulsar o agressor, em tais situações. Ficou no amarelinho. O pior é que o VAR mais uma vez sequer chamou a atenção do árbitro… E ainda chamam a geringonça eletrônica de VARMengo…
No segundo tempo
O Atlético reforçou o poderio ofensivo na etapa final, lançando Saravia e Alan Kardec, nos lugares de Lyanco, já advertido, e Otávio. E no Flamengo, Bruno Henrique substituiu Gabriel, providência que mereceria explicação ao longo do jogo. O fato é que logo depois o próprio Bruno Henrique desperdiçou uma chance no comecinho, e surgiu enfim, como se poderia supor desde o fim da partida do Maracanã, a pressão do time de Minas.
O carioca sacou Arrascaeta, lançou mais um zagueiro, Fabrício Bruno, e começou a entregar a suportar. Ou seja, a missão rubro-negra agora seria suportar no mínimo 40 minutos. A sorte do Flamengo estava entregue aos contra-ataques. Aos 17, Bruno Henrique teve mais um deles. E falhou ao tentar encobrir Éverson. O gol, ali, decidia o duelo. Mas a bola não entrou. E continuou o suplício. Novas chances para a equipe do Rio… e nada.
Os treinadores promovem mudanças, e o time da Gávea, melhor em campo, pois decidiu sair de trás, ameaçou, ameaçou, ameaçou, até que Gonzalo Plata recebeu de Bruno Henrique, invadiu área e encobriu Éverson – e toda a sua banca: 1 a 0.
Era pra ser goleada
A atleticada começou a atingir a todos, no já conhecido espírito vingador, do qual fala o próprio hino do clube, e por pouco o Flamengo não faz mais um ou dois. Medalha de prata para Hulk. Que tirou logo depois. Para assistir à comemoração da conquista do primeiro título na Arena MRV. Sim, o primeiro título da história do Atlético é do… Flamengo. Isso não mudará mais. O futebol e seus caprichos.
As eleições vêm aí. Mudanças serão necessárias. Pois as conquistas do futebol rubro-nrgro não são equivalentes ao conjunto da obra: orçamento milionário, torcida fantástica – viram Macapá?, CT de Primeiro Mundo, trajetória brilhante de 112 anos, enfim…
A propósito: onde estarão Tite e seus minstros?
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