Foram por água abaixo os planos da Fórmula 1 para os compromissos deste sábado (2/11) no Grande Prêmio do Brasil. A chuva demorou para aparecer, mas chegou com tudo no Autódromo de Interlagos, pouco antes da classificação, marcada para às 15h. Como o temporal não deu trégua mesmo após uma série de adiamentos, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) preferiu adiar a sessão e encerrar o dia mais cedo em São Paulo. A tendência é da formação do grid acontecer na manhã de domingo (3/11), mesma data da corrida principal, que inicialmente seria às 14h. Os novos horários ainda não foram divulgados.
A opção pelo adiamento não foi por falta de tentativa. A chuva parecia ter diminuído, por isso os diretores de prova marcaram o primeiro adiamento para às 16h. No entanto, a situação não melhorou e, após o carro de segurança dar uma série de voltas pelo percurso, a preferência foi por passar a classificação para o dia seguinte.
Além da tomada de tempo para definir quem larga na pole position, a homenagem a Ayrton Senna também sofrerá as consequências do temporal. Programada para começar às 17h15, a ação com Lewis Hamilton pilotando a McLaren MP4/5B usada pelo brasileiro no título mundial de 1990 ficou com status indefinido, sem certeza se terá tempo hábil para ser feita.
Apesar do clima fechado, a torcida fez questão de manter a animação nas arquibancadas. Aos gritos de “ole, ole, ola, Senna”, o público arrancou elogios dos figurões da F1 e dos pilotos, que foram até o pitwall para agradecer a presença das pessoas mesmo debaixo de chuva.
“Primeiro de tudo, os fãs daqui do Brasil são incríveis. Nós não podemos controlar o clima, então é uma pena que estava muito molhado e não dava para ir à pista. A FIA está fazendo todo o processo para começar a classificação amanhã de manhã e completar o restante do cronograma”, disse Stefano Domenicali, CEO da Fórmula 1.