O Flamengo, com um segundo tempo de Tite, todo recuado, como time pequeno, entregou o empate – de 1 a 1 – ao Internacional quando restavam dois minutos para o fim. Verdadeiro castigo para a covardia carioca, e que desgastou excessivamente os times, com desvantagem para o do Rio, que disputará uma decisão domingo.
A troca de treinadores, neste aspecto, foi absolutamente inútil, levando-se em conta que o hábito, tudo indica, será repetido todas as ocasiões em que houver uma vitória parcial. A retranca é um mal que abraçou o Rubro-Negro. Depois não sabem os motivos que fazem o torcedor sonhar com a volta de Jesus. Jorge Jesus.
O jogo apresentou um punhado de oportunidades desperdiçadas nos primeiros 20 minutos. Lá e cá, o que deixava o duelo equilibrado. E assim foi até o fim da primeira etapa. Afinal, se logo o Flamengo chegou a exercer algum controle, o Inter passou a marcar a saída da bola no terço derradeiro, criando problemas para o visitante defender e atacar. Mas eis que o time carioca reagiu, tanto que, já nos acréscimos, Thiago Maia tentou aparar cruzamento de Ayrton Lucas, e pôs a mão na bola. Alcaraz cobrou à direita e fez 1 a 0. Como a partida era de bom nível, não seria exagero se o placar fosse idêntico, a favor do Inter.
Flamengo no segundo tempo
O Flamengo voltou disposto a segurar, prioritariamente, a vantagem, apostando em contra-ataques. Oferecia muito espaço para o Inter manobrar. Assim, na prática, a equipe local criava e desperdiçava chances, e a do Rio não conseguia completar as ações ofensivas. Devolvia a bola ao adversário, que fez substituições, para ampliar o poderio ofensivo, e a travar uma autêntica batalha contra a agora retranca do Rubro-Negro.
Aos 30 minutos, na única vez que ameaçou o Inter, Alcaraz, livre, de frente, chutou para fora. Era a bola do jogo. Este jogador está irritando muito.
O fato é que a equipe gaúcha continuou ousada, buscando o empate, e defesa fazia das tripas coração para evitá-lo. Aos 42, Rossi voou aos pés de Valencia, sem pênalti. Mas o castigo veio em seguida, quando o equatoriano invadiu a área e marcou, enfim, o que gol que demorou à beça, para acontecer.
Na realidade, dadas as circunstâncias da etapa final, o 1 a 1 foi bom para o Flamengo, embora péssimo para quem tinha a vitória que deixaria o clube a um passo da próxima Libertadores diretamente na fase de grupos. A transmissão não mostrou, mas a enorme sombra de Tite pairava sobre o Beira Rio, visível para quem enxerga melhor.
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