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Parente de vítima de ataque da Mancha Verde implora: ‘Autoridades, tenham misericórdia’

Após o ataque brutal da Mancha Verde, do Palmeiras, conta a Máfia Azul, do Cruzeiro, na madrugada deste domingo (27), os torcedores foram encaminhados para o Hospital Municipal de Mairiporã. O irmão de uma das vítimas pediu ajuda. A ação resultou em uma morte e 17 feridos,

O homem, que se identificou apenas como “Marcos”, ressaltou que o estado do irmão é o mais grave. Ele sofreu fraturas pelo corpo, queimaduras sérias e apresenta inchaço na cabeça. Marcos destacou que a situação é preocupante e, embora o atendimento na unidade hospitalar seja adequado, faltam especialistas e equipamentos necessários para salvar a vida do irmão.

“Infelizmente, ele passou pela emboscada da covarde torcida do Palmeiras. Estamos no hospital, recebendo um bom atendimento, mas, por ser um hospital menor, não temos o que precisamos, as especialidades. No caso do meu irmão, entre os feridos, o estado mais crítico é o dele. Ele teve trauma forte na cabeça e queimaduras em todo o corpo. Precisamos urgentemente de ajuda. Estamos sem recursos, mas conseguimos nos virar em relação ao dinheiro”, afirmou.

Marcos pediu ajuda das autoridades e solicitou que algum deputado ou vereador da região intervenha para transferir o torcedor cruzeirense para um hospital com mais recursos.

“Agora precisamos que as autoridades tenham misericórdia, que ajudem os outros que estão machucados, mas, principalmente, meu irmão, que precisa de um hospital com neurocirurgião e especialistas em queimaduras. Os médicos estão fazendo o possível e o impossível, mantendo os batimentos e outras funções, mas precisamos de um hospital com mais estrutura. Estamos sem recursos aqui, não conhecemos ninguém na cidade. Precisamos de um vereador ou deputado que possa nos ajudar. Precisamos de uma vaga em um hospital que tenha todos os recursos. Queremos salvar a vida de um rapaz de 23 anos que gosta de viajar”, finalizou.

Torcedores retornam

Os torcedores do Cruzeiro que receberam alta retornaram a Belo Horizonte. A Polícia Rodoviária Federal ficou responsável pela escolta durante o trajeto de Mairiporã até a divisa de São Paulo com Minas Gerais. Assim, a Tática Móvel da Polícia Militar (PM-MG) acompanhou o grupo do Sul do estado até a capital mineira.

Segundo o procurador-geral de Justiça, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, chefe do MP-SP, há “firmes evidências” de que algumas torcidas atuam como “facções”. Assim, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) entrará no caso para ajudar nas investigações.

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