Por seis votos a um, o árbitro Paulo César Zanovelli teve sua suspensão, anteriormente definida em 15 dias, aumentada para 30 dias, após julgamento do Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) na tarde desta quinta-feira (24). O caso diz respeito à partida Fluminense e São Paulo (vencida pelo Flu por 2 a 0), pela 25ª rodada do Brasileirão, e à decisão tomada pelo árbitro de dar vantagem ao lance de uma falta e não marcar toque de mão de um atleta do Tricolor carioca no lance do primeiro gol.
A suspensão inicial ocorrera em 3 de outubro, quando o STJD julgou a possível anulação da partida a pedido do São Paulo por suposto erro de direito por parte do árbitro. Uma semana depois, no dia 10, porém, Zanovelli conseguiu efeito suspensivo, que o liberava para apitar em todo o território nacional.
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Dessa forma, foi ele o responsável por apitar Botafogo-SP 0x1 Ituano, na última quarta-feira (23), pela Série B do Brasileirão. Agora, ele voltará a cumprir suspensão, agora ampliada para 30 dias.
O erro
No jogo entre Fluminense e São Paulo, Zanovelli causou confusão ao não reparar que o zagueiro Thiago Silva, da equipe carioca, botara a mão na bola com o jogo em andamento. O defensor, ignorando o sinal de vantagem do árbitro (que estava de costas), parou a bola com a mão para poder cobrar falta a favor do Fluminense no lance que originou o primeiro gol da partida, cometendo, assim, uma nova falta. O VAR, como ocorre em todos os gols, analisou o lance e sugeriu a ida de Zanovelli ao monitor para rever o mesmo.
O árbitro da Fifa, porém, se contradiz no contato com a cabine do árbitro de vídeo.
“Eu ia dar a vantagem, o jogador (Thiago Silva) para e bate a falta. Eu dei sinal de falta (NR: ele dá sinal de vantagem, mas não apita). Vamos seguir. Eu dei a vantagem, eu segui. É gol legal, tá, Igor (Junio Benevenuto, o VAR)?”, concluiu.
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