A partida entre Botafogo e Peñarol sofrerá um atraso por conta da dificuldade dos uruguaios chegarem ao Nilton Santos. De acordo com relatos, uma pedra atingiu o ônibus do time visitante, mas não machucou ninguém. O presidente do clube Carbonero, Ignacio Ruglio, detonou o tratamento recebido pela delegação do clube no caminho até o estádio.
“Uma vergonha, tudo uma vergonha. De manhã já vimos, agora mandamos as imagens para a Conmebol das quase duas horas que nos fizeram andar, os lugares que nos colocaram, as pedras que foram atiradas… agora, pedimos que pelo menos nos deixem fazer um aquecimento digno. É uma semifinal de Libertadores, estamos sempre tão preocupados que tudo corra bem”, disse Ruglio.
“Foi armadíssimo, nos diziam que queriam driblar a torcida do Botafogo, mas não combinaram isso antes. Agora, falamos com a Conmebol, mas vamos para a semifinal tendo chegado uma hora antes (ao estádio). Mas isso é o Brasil, isso é o Rio de Janeiro, sempre acontece isso e ninguém faz nada. Esperamos que ganhemos em campo”, completou.
Dia tenso
O dia foi de clima tenso no Rio de Janeiro envolvendo o Peñarol. Horas antes do jogo de ida da semifinal da Libertadores, contra o Botafogo, nesta quarta-feira (23), torcedores do clube uruguaio se envolveram em confusão na orla da praia do Pontal, no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio de Janeiro. Os vândalos assaltaram pedestres e comerciantes, além de quebrarem mesas e cadeiras de quiosques e incendiarem motos.
A polícia utilizou bombas de efeito moral para tentar contornar o conflito que começou pouco antes de 12h (de Brasília). Na sequência, o Batalhão de Choque chegou ao local junto de outras equipes do comando de policiamento especializado. Por fim, mais de 200 uruguaios estão na Cidade da Polícia.
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