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Ex-presidente do Bahia tem inspiração no City para montar rede multiclubes no Brasil

Guilherme detalha ideia de rede com vários clubes no Brasil

Atualmente, Guilherme Bellintani, dono da SAF do Londrina e ex-presidente do Bahia, usa o grupo City como inspiração e aposta no modelo de rede multiclubes no Brasil. Além do Londrina, sua empresa, a Squadra Sports, está à frente do Ypiranga-BA, do Linense-SP e do VF4-PB. A empresa também mira clubes de Portugal e do Uruguai para fechar a plataforma.

Guilherme, aliás, detalha como planeja usar o grupo City como inspiração e a ideia surgiu durante as negociações da empresa com o Bahia.

“Fiquei um ano trabalhando com o City, compreendendo o que é o COM [multi-club ownership], uma plataforma de clubes de propriedade de um mesmo grupo. Vi como funciona a lógica de funcionamento, o dia a dia da gestão, a estratégia de alocação de jogadores e a aquisição de jogadores jovens. Depois, você os coloca em um time com mais visibilidade para projetá-los. Essa lógica se aplica à participação nas competições; você contrata um jogador não apenas para aquele clube específico, mas para toda a plataforma”, disse o dirigente, que completou.

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“E eu me perguntava muito: por que o Brasil ainda não criou o seu próprio multiclubes? Criamos a Squadra logo depois da minha saída do Bahia e comecei a operar esse projeto”, destacou Guilherme em entrevista ao “ge”.

Todavia, um dos assuntos mais debatidos no Brasil em 2024 é o fair play financeiro. Guilherme explica que os clubes precisam cumprir suas obrigações. “O fair play financeiro, antes de tudo, é dizer: meu amigo, se você contrata aquele número 10 que custa R$ 1 milhão, você tem que pagar. Se não pagar, você perderá um ponto na competição”, opina o ex-presidente do Tricolor de Aço.

Guilherme foi presidente do Bahia por dois mandatos

Presidente do Bahia por dois mandatos entre 2018 e 2023, sendo reeleito com 86% dos votos. Durante esse período, o time conquistou a Copa do Nordeste de 2021 e se tornou tetracampeão baiano. Ele, portanto, finaliza detalhando a chegada do grupo City ao clube

“O Bahia tinha uma dívida, mas não era absurda em termos de tamanho. No entanto, entendíamos que um bom caminho para elevar o nível técnico do clube era trazer parceiros. Conseguimos trazer o Grupo City, o Manchester City e todos os seus clubes do mundo. Hoje, o Bahia passou por uma grande transformação”, finalizou o dirigente.

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