Futebol

Luiz Henrique vê jogo pelas pontas como característica do Brasil

Atacante do Botafogo destaca qualidade do grupo de jogadores para exercer combates no um contra um. Companheiro de Botafogo, Igor Jesus garante foco para aproveitar oportunidades e vencer o Peru em Brasília

Heróis da vitória da Seleção Brasileira contra o Chile, na última quinta-feira (10/10), Luiz Henrique e Igor Jesus vibraram pelo momento de alta com a camisa amarelinha. Sabatinados pela imprensa antes do segundo dia de atividades da equipe no Distrito Federal, os atacantes do Botafogo demonstraram expectativa pela manutenção do desempenho na partida diante do Peru, na terça-feira (15/10), no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, e abordaram detalhes do estilo de jogo do grupo. Um deles foi a opção constante por ataques pelas pontos.

Instável nas Eliminatórias, a equipe verde-amarela ganhou fôlego ao virar sobre o Chile. Para Luiz Henrique, todos os times passam por momentos instáveis e há margem para melhorar. "Esse momento toda as seleções passam. Queremos mudar e vamos mudar isso. Precisar dar tempo ao tempo. Tem que ser nos treinos, nos jogos e se esforçando", detalhou.

O fato de a Seleção Brasileira sofrer com a carência de centroavantes eficientes desde o fim da Copa do Mundo do Catar e insistir em jogos pelas pontas levanta o questionamento sobre a equipe jogar como um samba de uma nota só. No entanto, não é bem assim que enxerga o botafoguense Luiz Henrique, autor do gol da vitória por 2 x 1 sobre o Chile, que deu alívio ao técnico Dorival Júnior.

Na coletiva, em resposta ao Correio, o novo talismã da Amarelinha exaltou que a insistência em jogar pelas beiradas é parte do DNA do Brasil. "Esse é o estilo do futebol brasileiro e do Dorival. Ele pede para sempre dar a bola nos pontas para encarar o adversário. Quando estiver no mano a mano, ir para dentro e encarar o lateral. Esse é o nosso estilo. É o que eu e o Savinho temos. Todas as bolas que a gente puder fazer isso e gerar perigo, vamos fazer isso. É a nossa característica e do Brasil", explicou Luiz Henrique.

Instável nas Eliminatórias, a equipe verde-amarela ganhou fôlego ao virar sobre o Chile. Para Luiz Henrique, todos os times passam por momentos instáveis e há margem para melhorar. "Esse momento toda as seleções passam. Queremos mudar e vamos mudar isso. Precisar dar tempo ao tempo. Tem que ser nos treinos, nos jogos e se esforçando", detalhou.

A Seleção Brasileira entra em campo na terça-feira (15/10), contra o Peru, às 21h45, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, pela décima rodada das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. Dorival Jr. e companhia ocupam a quarta colocação classificatória, com 13 pontos, atrás de Argentina, Colômbia e Uruguai.

Confira outros pontos da coletiva com Luiz Henrique (atacante)

Volta ao Brasil para se aproximar da Seleção

“Minha volta ao Brasil foi Deus. Eu estava bem no Betis. Quando eu volto, foi para ficar perto da minha família. Queria sempre ter a oportunidade de jogar na Seleção. Essa volta me ajudou muito a ter essa oportunidade de pegar minha segunda convocação.”

Conversa com Dorival Júnior

“O Dorival estava me passando informações. Coisas táticas para ajustar dentro de campo. Ele estava conversando com a gente e falando da importância do jogo de terça-feira. Temos que estar concentrados desde o início. Vai ser um jogo difícil. Não importa a situação que o Peru está passando.”

Os jogadores na Europa são melhores?

“Os jogadores da Europa e do Brasil são excelentes. Todos querem mostrar o seu futebol e fazer de tudo. Eu não acho que os jogadores da Europa são melhores. Todos têm sua característica e talento.”

Má-fase da Seleção

“Esse momento toda as seleções passam. Queremos mudar e vamos mudar isso. Precisar dar tempo ao tempo. Tem que ser nos treinos, nos jogos e se esforçando. A Seleção vai conseguir essa mudança. Nós jogadores junto com a comissão técnico, estamos trabalhando firme e dando nossa vida para a Seleção Brasileira crescer cada vez mais.”

Oportunidades na Seleção

“Eu quero jogar e estar dentro de campo. No Botafogo, venho sempre jogando. Na Seleção, estou buscando meu espaço e respeitando meu companheiros. Quem o Dorival colocar para jogar, todo mundo vai dar o máximo dentro de campo. Venho trabalhando no meu canto, tranquilo, sabendo que sempre vou ter oportunidade e, quando ter, quero aproveitar, como fiz contra o Chile. Quem jogar vai dar o melhor. Não fico ansioso. Sempre focado que, na hora que eu for entrar, vou colocar meu futebol dentro de campo.”

Troca de estilo de jogo

“A gente conversa bastante. O Dorival joga a mesma coisa que fazemos no Botafogo, em termos de ter a bola e marcação pressão. Então, a gente vem conversando muito: eu, Dorival, Igor e o Alex Telles. A mesma forma que a gente joga no Botafogo, a gente joga na Seleção. Tem essa troca para entender ele também. Sempre tem essa conversa entra a gente.”

Qual o próximo sonho na Seleção?

“Quero ter muitas marcas e histórias. Estou fazendo um trabalho excelente. É o meu melhor futebol nesse ano. Daqui a dois anos, quero estar vestindo a camisa da Seleção Brasileira numa Copa do Mundo. Quero colocar isso na minha história e da minha família. Conversamos que eu posso e tenho talento para isso.”

Proximidade com o torcedor

“A torcida brasileira não está longe da gente. Eles lotaram em Curitiba. Em Brasília, quando chegamos, eles estavam aqui para dar carinho e estar junto com a gente. Eles sempre vão fazer isso. A torcida brasileira tem um carinho e um amor pela Seleção, por tudo que já conquistou. Não temos que dar ouvidos. Temos que fazer nosso trabalho e dar resultado. Tenho certeza que, quando tiver jogo no Brasil, eles vão lotar e estar apoiando. Eles não estão longe e, sim, muito perto de nós.”

Declaração de Lula sobre jogadores brasileiros

"Isso não chega ao grupo. Quem tem que decidir é o Dorival Júnior. Ele é o comandante. Eu sei que, quem ele colocar em campo, vai querer mostrar o futebol e dar o máximo. Vamos defender as cores do Brasil com todo amor e todo carinho.”

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