A 72ª edição dos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs) começaram para valer. Com direito à presença de Willian Lima, Petrúcio Ferreira, Caio Bonfim e Daniel Mendes, medalhistas nos Jogos de Paris-2024, a cerimônia de abertura, nesta quarta-feira (9/10), no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), deu o pontapé inicial para a maior competição acadêmica da América Latina.
O evento toma conta de Brasília até 19 de outubro, com cerca de 7 mil atletas de todas as 27 unidades da Federação competindo em 31 modalidades, incluindo e-Sports. Sede da competição em 2021 e 2022, a capital federal garantiu lugar especial para os JUBs e os atletas.
"Temos o prazer de voltar a Brasília, que nos abriu as portas durante a pandemia. Quando o DF se candidata, fica difícil para os outros concorrentes. A logística das cidades é diferenciada, a gente qualifica como a melhor cidade para receber os megaeventos esportivos", elogiou o presidente da Confederação Brasileira de Desporto Universitário (CBDU), Luciano Cabral.
As competições ocorrem em 13 sedes com entrada gratuita do público e começaram com disputas no atletismo, natação, e-Sports, tênis de mesa, tênis, wrestling e basquete x1. Nesta quinta (10/10), é vez de breaking, judô e taekwondo estrearem, além de novas baterias das outras modalidades.
"Essa edição já é histórica, é a maior em 85 anos. Nossa expectativa é chegar no final e dizer que foi a melhor de todas. Se for esse o retorno que tivermos dos participantes, seria nossa medalha de ouro. Nossa sede é no DF, então a gente acompanha de perto o que acontece aqui. Muitas modalidades estão crescendo, então com mais investimentos e a cultura da prática esportiva crescendo, acreditamos que em pouco tempo vamos ter mais atletas de Brasília no cenário nacional e mundial. O Caio Bonfim, que é uma referência, não deve ser uma exceção", acrescentou Cabral.
Willian Lima, prata e bronze no judô em Paris-2024, reforçou a importância dos JUBs. "É um trabalho incrível para conciliar esporte e educação. Muitos atletas desistem do sonho de ser profissional, porque é difícil conciliar com a faculdade, e nem sempre as pessoas entendem, mas estamos caminhando para isso melhorar. O número de atletas vem crescendo, assim como o número de bolsistas", ressalta.
"Graças a Deus, consegui terminar meu ensino médio, fiz três anos de direito, hoje, curso nutrição, e sei o quão importante é ter o esporte e a educação andando juntos. Isso faz crescer uma nação inteira para colocar o Brasil cada vez mais no caminho certo", discursa o judoca.
*Estagiário sob a supervisão de Victor Parrini