Durante o sorteio dos mandos de campo da final da Copa do Brasil, realizado nesta quinta-feira (24), na sede da CBF, no Rio de Janeiro, o técnico do Flamengo, Filipe Luís, e o goleiro Rossi falaram sobre a decisão.
Ao lado de Battaglia, do Atlético-MG (Gabi Milito, treinador mineiro, não pode comparecer ao evento), a dupla rubro-negra avaliou a competição e o momento do Fla para chegar à final. O jogo da volta será na Arena MRV, casa do Galo mineiro.
“Fico muito feliz, é uma forma de reconhecimento do meu trabalho. Eu vejo como um processo. Eu encaro de uma forma muito positiva. E também é um termômetro de como eles enxergam o meu trabalho e o meu sacrifício”, disse Filipe Luís.
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Filipe, campeão como jogador em 2022 pelo Fla, falou sobre sua chegada ao cargo de treinador. Sua estreia foi exatamente na semifinal, no jogo de ida contra o Corinthians, no Maracanã, em vitória por 1 a 0.
“Tive a oportunidade de disputar como jogador a final da Copa do Brasil e agora como técnico. Uma herança que deixaram para mim, o Tite (ex-treinador) deixou na semifinal dessa Copa tão especial, onde jogadores e clubes valorizam tanto. Esperamos fazer um grande jogo e desfrutar dessa final, que é um momento único nas nossas carreiras”, avaliou.
Elenco do Flamengo ‘impressiona’ técnico
O treinador também falou sobre o elenco rubro-negro, que, segundo o próprio, o “impressiona”.
“Eu conheço esse grupo como ninguém. Já pensava como treinador há muito tempo, então foi uma transição muito fácil pois eu já sabia o caminho que tinha que trilhar. O que mais me impressiona é o esforço desse elenco e o quanto eles querem ganhar esse troféu. Então me sinto privilegiado de fazer parte deste grupo”, explicou.
Para ele, a decisão ser fora de casa muda a postura dos atletas.
“Muda jogar na frente da torcida. Claro que muda, muda a postura dos jogadores. Mas a gente tem que sempre tentar é ser o mais frio possível nessa decisão, desfrutar dela. E que a emoção não tome conta da razão. Esse é o meu objetivo para os jogadores, deixá-los da melhor maneira possível. Forma física, mental, para eles poderem desfrutar, fazer um grande jogo e, quem sabe, levar esse troféu para a Gávea”, finalizou.
Rossi lembra ponto alto da competição
O goleiro Rossi optou pelo otimismo apesar do Flamengo decidir o título fora de casa. Afinal, ele lembra que tanto nas oitavas, como na semifinal, o Rubro-Negro fez o mesmo caminho: primeiro jogo no Maracanã e decisão fora – em ambas, o Fla avançou.
“Tentar jogar com o mando no Maracanã no primeiro jogo a favor, como foi na semifinal contra o Corinthians. E como foi também nas oitavas contra o Palmeiras. Fizemos um grande jogo em casa, nos tocou definir fora. E conseguimos estar hoje na final. Então é isso, a gente só precisa de apoio e confiança do torcedor, pois vamos sempre tentar fazer nosso melhor em campo. A torcida faz parte, mas o jogo acontece dentro. E isso é nossa responsabilidade e do Filipe, da comissão, dentro do campo. Vai ser muito importante levar esse troféu para a torcida”, disse o argentino.
Ele avaliou, então, a dificuldade dos prélios diante o Atlético-MG, que também é semifinalista na Copa Libertadores.
“Vão ser dois jogos muito difíceis. É muito difícil chegar numa final e tanto eles (Atlético) conseguimos. Então vai ser muito importante, mais o que acontece dentro do que acontece fora. Todo clube quer jogar com sua torcida dando apoio. Mas é assim. Vai ser uma final muito disputada por dois grandes times”, afirmou.
Rossi revelou, aliás, qual considera o ponto alto da competição ao seu ponto de vista.
“Obviamente a gente teve aquele jogo fora de casa contra o Corinthians. Foi muito difícil para nós ter ficado com um jogador a menos tantos minutos. Mas a força do grupo foi muito importante. A gente correu e fez todo o melhor para Bruno (Henrique). Hoje estar aqui é um privilégio”, disse.
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