O STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) decidiu adiar o julgamento do técnico Abel Ferreira. O treinador do Palmeiras seria julgado pelo gesto obsceno cometido na eliminação para o Flamengo na Copa do Brasil, no dia 7 de agosto. Assim, o português segue trabalhando normalmente sob o efeito suspensivo.
Antes do início do julgamento, o Palmeiras havia encaminhado um acordo de transação com o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para conseguir a liberação definitiva de Abel Ferreira. O clube pagaria uma multa R$ 100 mil. Contudo, o auditor do caso, Marco Aurélio Choy, pediu o adiamento do caso.
O julgamento de Abel é pela expulsão ao fazer um gesto obsceno na eliminação do Palmeiras para o Flamengo, na Copa do Brasil, no dia 7 de agosto. Ele foi enquadrado no artigo 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD): assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética esportiva, como desrespeitar os membros de arbitragem. O gancho poderia ir de um a seis jogos.
Além disso, Abel sofreu enquadro no artigo 171 do CBJD: “quando a suspensão não puder ser cumprida na mesma competição, campeonato ou torneio em que se verificou a infração, deverá ser cumprida na partida, prova ou equivalente subsequente de competição, campeonato ou torneio realizado pela mesma entidade”. Assim, ele teria que cumprir a pena no Brasileirão. O Palmeiras não concordou com a decisão e por isso recorreu ao Pleno, última instância no STJD.
A expulsão de Abel Ferreira
O árbitro Anderson Daronco expulsou Abel Ferreira aos 38 minutos da etapa final durante a vitória do Palmeiras por 1 a 0 em cima do Flamengo. O motivo foi por “praticar gesto obsceno contra as decisões arbitragem, de maneira ofensiva, tocando suas partes íntima”. Daronco, aliás, revisou o lance e aplicou o cartão vermelho.
Na época, o comandante do Palmeiras, aliás, justificou que o ato não foi diretamente à equipe de arbitragem.
“Já tive a oportunidade de mostrar as nossas imagens, que o Palmeiras tem vista de cima. Há uma falta do meu lado direito, e as imagens são claras, que não concordo. E como foi uma arbitragem sobretudo na segunda parte em que parou muito. É preciso coragem para arbitrar um jogo deste nível. E quando acontece a falta, viro na direção da minha comissão técnica e faço o gesto, de que o árbitro não teve coragem. Não teve coragem”, afirmou Abel ao “Canal do André Hernan”.
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