A ‘Esportes da Sorte’ firmou contratos de patrocínios milionários com clubes da Série A e B do futebol antes de ser desautorizada a operar no Brasil. A empresa figura na lista divulgada nessa terça-feira (1) pelo Ministério da Fazenda, que vai proibir a ação de casas de apostas específicas em território nacional a partir do dia 11 de outubro até janeiro de 2025.
Os contratos da ‘Esportes da Sorte’ com seus respectivos clubes totalizam R$ 522 milhões – considerando valores absolutos e tempo de vigência completo. A empresa atua como patrocinadora master de Corinthians, Athletico e Bahia na Elite do futebol, enquanto o Grêmio leva o nome no peito da camisa. O Ceará, por sua vez, figura como representante da segunda divisão.
A casa de aposta ainda patrocina o time feminino do Palmeiras, o ABC, o Náutico e o Santa Cruz.
Acordo com Corinthians
O contrato mais caro pertence ao Corinthians: no valor de R$ 309 milhões até o final de 2026. Ou seja, R$ 103 milhões por ano. O vínculo da ‘Esporte da Sorte’ com o Grêmio aparece na sequência, com custo total de R$ 60 milhões até 2026 – R$ 3 milhões a mais que o acordo com o Bahia.
O vínculo entre Esportes da Sorte e Corinthians só perde em valores para o patrocínio do Flamengo com a PixBet. Isso porque o contrato master com a empresa pode render R$ 470 milhões aos cofres do Rubro-Negro até 2027.
Contratos da Esportes da Sorte
– Corinthians: Contrato de R$ 309 milhões até o final de 2026 — R$ 103 milhões por ano
– Grêmio (peito) — R$ 60 milhões até 2026 — 20 milhões por ano
– Bahia: R$ 57 milhões até o final de 2025 — 19 milhões por ano
– Athletico-PR: R$ 50 milhões 2026 — R$ 17 milhões por ano
– Ceará: R$ 46 milhões até 2027 — R$ 17 milhões por ano
Governo Federal
O Ministério da Fazenda divulgou uma lista com 193 sites regularizados, ligados a 89 empresas diferentes, para atuar no Brasil. A Esportes da Sorte, por exemplo, não figura entre as bets autorizadas a operar no Brasil e deverá, portanto, sair do ar até dia 11 de outubro.
Em contrapartida, a empresa garante que cumpriu com todas exigências impostas pelo governo desde o dia 20 de setembro. E se baseia nisso para buscar retificação. Mas, segundo o ‘UOL, a Esportes da Sorte não adotou medidas necessárias dentro do prazo estipulado pelo governo federal.
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