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Flamengo participa de ação de prevenção à violência contra mulher

Flamengo vai jogar contra o Athletico Paranaense no Maracanã

O Flamengo vai usar um uniforme especial na próxima partida pelo Campeonato Brasileiro. Os jogadores vão vestir uma camisa com uma ação de prevenção à violência contra a mulher na partida contra o Athletico Paranaense, no domingo (29), no Maracanã. O mundo esportivo é um dos focos da campanha.

Dessa forma, a patrocinadora máster do clube carioca cedeu o espaço na camisa para estampar a frase que nomeia a ação: “Antes que Aconteça”. Representando o Flamengo, o presidente Rodolfo Landim e o vice-presidente Rodrigo Dunshee assinaram na segunda-feira (23) um protocolo de intenções para fomentar ações de prevenção e enfrentamento à violência contra a mulher e para fortalecer a rede de apoio às vítimas, seguindo as diretrizes do programa Antes que Aconteça, coordenado pela Secretaria de Estado da Mulher.

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“Ficamos muito honrados em participar dessa iniciativa. É chocante perceber que a maioria dos feminicídios acontece com mulheres que já possuem medidas protetivas. Isso mostra que precisamos intensificar nossos esforços. O Flamengo está comprometido em apoiar essa causa tão importante, para que o futebol seja sempre um espaço de alegria e não de violência”, comentou Landim.

O protocolo, portanto, prevê a realização de palestras, produção de materiais educativos e educação de meninos e meninas como ações para prevenção e enfrentamento à violência contra meninas e mulheres na sociedade e também no esporte. Assim, jogadores, profissionais de segurança, equipes técnicas, times de base feminino e masculino, além de torcedores serão envolvidos.

Programa Antes que Aconteça

No Estado do Rio, o programa “Antes que aconteça” tem a coordenação da Secretaria de Estado da Mulher. Além de ações conjuntas das Secretarias de Estado de Segurança Pública, Saúde, Ciência e Tecnologia, além do Tribunal de Justiça (TJRJ). O objetivo é alinhar tecnologia e inovação no monitoramento das mulheres que são vítimas de violência doméstica e familiar. Também serão aprimoradas as ferramentas já existentes, como o app Rede Mulher, que possui o “botão do pânico”, além de outras funcionalidades.

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