Um dos mais experientes do grupo do técnico Marquinhos Xavier e eleito três vezes melhor do mundo no futsal, o pivô Ferrão está recuperado de um problema muscular na coxa direita e pronto para ajudar a seleção brasileira a fechar a primeira fase da Copa do Mundo do Usbequistão na liderança. Depois de jogar alguns minutos contra a Croácia, o jogador de 33 anos promete um futebol "explosivo" diante da Tailândia na sexta-feira.
"A gente sofre muito mais quando está fora do que quando está na quadra, né? Quando a gente está fora é aquela sensação de impotência, de não poder ajudar, de querer ajudar e por algum motivo não pode, então ontem (terça-feira, diante da Croácia) já tive a felicidade de poder jogar um pouco depois do desconforto que eu tinha", comemorou.
Já garantida nas oitavas de final da Copa do Mundo, a seleção brasileira faz confronto direto com a Tailândia pela primeira posição. Ambos se garantiram com antecedência ao ganhar seus dois jogos, mas a esquadra nacional leva a melhor no saldo de gols no Grupo B (17 a 6). E Ferrão está entusiasmado para a "decisão."
"Foi bom entrar em quadra para se soltar, para liberar, e no próximo jogo já tentar fazer mais os meus jogos explosivos, assim, para já entrar no clima, para nos próximos jogos já estar 100% já ajudando a equipe da maneira que tem que ajudar", afirmou, cheio de motivação.
"Pisar na quadra em um momento tão importante e numa competição assim vestindo essa camiseta que é onde todo mundo acha que iria estar e nós temos o privilégio de vestir é uma grande felicidade", disse. "Para nós a Copa do Mundo não começou aqui, começou muito antes, em todo o ciclo, na preparação do Rio de Janeiro. Essa ambição de querer sempre mais, a gente demonstrou nos treinos e aqui a gente só colocou em prática nas primeiras partidas", observou.
Além de ser uma inspiração para os mais jovens, Ferrão não cansa de elogiar o grupo. "Desde o primeiro jogo a gente já viu, principalmente da nossa equipe, muita seriedade. Então, vendo de fora a primeira partida, tudo que a gente tinha treinado a gente conseguiu colocar dentro de quadra", ressaltou, sobre os 10 a 0 em Cuba.
"Na segunda também (8 a 1 na Croácia). A gente sabe que vai ter jogos que vão ser um pouco mais difíceis. Acho que a gente está preparado não só física e taticamente, mas também mentalmente, que esse jogo mental nessas competições às vezes é tão importante quanto o restante."
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