O Valencia, da Espanha, iniciou um processo disciplinar contra Rafa Mir nesta segunda-feira (9), após a prisão do atacante de 27 anos. O clube informou sobre a decisão, mas detalhou sobre as medidas tomadas. Fontes, contudo, disseram que o jogador vai arcar com multa e ficará afastado do grupo por tempo indeterminado.
Em seu comunicado, o Valencia repudiou todo e qualquer tipo de violência e deixou a decisão sobre o envolvimento do atleta por suposto crime de agressão sexual nas mãos da Justiça. O clube enfatizou que a ”forma de proceder” de Rafa Mir afeta o desempenho profissional que se espera dele no time.
Mir se manifestou sobre o ocorrido e negou veementemente todas acusações contra ele. O atacante também se desculpou por “não cumprir, mesmo em dia de folga, o rigoroso cronograma esperado de um profissional”.
Nota Oficial Valencia
“O Valencia deseja reiterar sua firme condenação a qualquer tipo de violência em qualquer de suas manifestações, respeitando a presunção de inocência que nosso ordenamento jurídico promulga. Cabe aos tribunais determinar o momento e as ações em relação aos supostos fatos pelos quais Rafa Mir é investigado. No entanto, no que diz respeito ao clube, o Valencia analisou a situação do ponto de vista do regime sancionatório aplicável ao futebol profissional e decidiu tomar medidas disciplinares.
Especificamente, o Clube prosseguirá com a abertura de um processo disciplinar contra Rafa Mir por entender que sua forma de proceder, em seu período de afastamento, afeta de forma indiscutível o desempenho profissional que se espera dele como jogador deste clube; prejudicando, ainda, a confiança que nossos torcedores têm em todos os seus jogadores”.
O caso
O atacante Rafa Mir acabou detido em Valencia, na semana passada, após uma mulher ter prestado queixa contra ele. A denúncia se refere a um suposto crime de agressão sexual. A mídia local noticiou à época que o jogador não apareceu para treinar na terça-feira (3), e estava sendo preso junto à outra pessoa possivelmente envolvida.
Apesar de Mir ter se manifestado nas redes sociais, seus representantes não falaram de forma oficial com a imprensa.
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