Um escândalo abalou o futebol francês desde a última quinta-feira (4). Huges Renson, ex-vice-presidente da Assembleia Nacional francesa, foi acusado de tráfico de influência. Segundo o L’Équipe, o político está sendo investigado por supostamente favorecer o Paris Saint-Germain durante seu mandato. Uma das suspeitas, aliás, dá conta de que ele teve papel crucial na obtenção de vantagens fiscais pelo PSG após a contratação de Neymar, em agosto de 2017.
Célebre por sua paixão pelo clube da capital francesa, a suspeita é que Renson solicita benefícios, como ingressos para seus filhos e empregos.
Os juízes suspeitam que o ex-vice-presidente usou sua posição política para intervir em várias questões em favor do PSG, como a obtenção de vistos na China e questões relacionadas à equipe de judô em Paris.
Renson, em resumo, negou categoricamente as acusações.
“Nunca fiz favores a ninguém. Como eleito, posso ter ajudado a identificar formas de conectar pessoas ou superar dificuldades, mas apenas como eleito. Intervir significa transmitir, chamar a atenção, não interferir ou fazer algo em lugar de outra pessoa”, declarou.
LEIA MAIS: Sensação na Tunísia, brasileiro projeta temporada e Mundial
O processo está em fase inicial de investigação e, se comprovadas as acusações, deve ir aos tribunais para esclarecimentos adicionais sobre o escândalo.
Siga o nosso conteúdo nas redes sociais: Twitter, Instagram e Facebook.