Surfe

Tati Weston-Webb despacha Picklum e segue viva pelo título inédito da WSL

Brasileira medalhista de prata nos Jogos de Paris-2024 vence bateria de estreia no Finals por 12.74 x 9.40 e segue para próxima fase, contra Brisa Hennessy

O sonho do Brasil em ser campeão mundial no surfe feminino segue vivo na prancha de Tatiana Weston-Webb. Medalhista de prata nos Jogos de Paris-2024, a brasileira estreou com vitória no WSL Finals, nesta sexta-feira (6/9), e eliminou a australiana Molly Picklum, em Lower Trestles, Califórnia. A vitória por 12.74 x 9.40 fez a surfista verde-amarela, radicada no Hawaii, avançar para a segunda rodada, contra a costarriquenha Brisa Hennessy.

Única representante do país na decisão das mulheres da Liga Mundial de Surfe (WSL), Tati dominou a bateria de 35 minutos e chega com moral na próxima fase, marcada para 13h20 desta sexta. Número 5 do ranking e pela terceira vez no Final (2021 e 2022), ela começa sem a prioridade conntra Hennessy e precisa bater a costarriquenha e depois a estadunidense Caroline Marks se quiser chegar na última prova, contra Caitlin Simmers, também dos Estados Unidos. Diferente das outras etapas, a grande final é no formato de melhor de três.

O Brasil volta ao mar em seguida, para o Finals do masculino, com Italo Ferreira representando a Brazilian Storm. O campeão mundial de 2019 enfrenta Ethan Ewing, da Austrália, às 12h40.

Como foi a bateria

A primeira onda foi da brasileira logo no começo da sessão, com ataques ao leap, rasgadas e conseguindo se manter em cima da prancha na junção da onda. Picklum surfou uma semelhante em seguida, mas com uma manobra a menos, por isso somou nota de 4.50 contra 5.00 de Tati.

Na sequência, a medalhista em Paris emplacou uma nova onda, jogando muita água para cima e recebeu um 6.17 para abrir vantagem. Enquanto isso, a australiana tentou aproveitar as formações que apareceram, mas errou nas tentativas e não conseguiu boas avaliações dos juízes.

O que se viu em seguida foi um mar mais parado, com poucas ondas aparecendo. Quando voltaram a surgir, a maré foi melhor para Weston-Webb. Enquanto a adversária não conseguia pegar boas formações, a brasileira surfou uma de nota 6.57 para ampliar a vantagem. Picklum precisava de um 8.24 para virar e tentou uma sequência de ondas, mas sem sucesso, e não conseguiu encostar de vez no placar até o final da bateria, que terminou 12.74 x 9.40 para Tati.

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