O atacante Rafa Mir, do Valencia, negou as acusações de que teria cometido agressão sexual a duas mulheres. O espanhol, que foi detido na última segunda (02), se manifestou por meio de seu advogado.
Em nota, Jaime Campaner, que representa a defesa do jogador, alegou que a inocência de seu cliente será comprovada durante o desenrolar das investigações. Além disso, a parte acusada afirmou que não fará declarações aos veículos de imprensa.
“Rafa Mir nega categoricamente os fatos que lhe são imputados e, tal como anunciado pelo gabinete de imprensa do Tribunal Superior de Justiça da Comunidade Valenciana, foi ontem libertado sob fiança. O processo penal recentemente iniciado servirá para esclarecer os factos e demonstrar que a acusação não tem fundamento”, escreveu o advogado.
Depois de passar dois dias detidos, Rafa Mir foi libertado na última quarta-feira (04). A juíza de instrução, contudo, impôs ao atacante medidas cautelares como a retirada do passaporte e a proibição de sair do território espanhol. Ele também deve comparecer semanalmente em um tribunal, além de estar proibido de se comunicar e aproximar das vítimas.
Acusação contra Rafa Mir e amigo
Rafa Mir e o também jogador Pablo Jarra estão sendo acusados de abusarem sexualmente de duas mulheres, uma de 21 anos e outra de 25. De acordo com o relato das vítimas, o crime teria ocorrido na noite de sábado (31) para domingo (01), após o jogo entre Valencia e Villarreal. Na ocasião, depois de um encontro numa discoteca, Mir, o amigo e as duas mulheres seguiram para a residência do atacante, onde o abuso teria acontecido.
Posteriormente ao ocorrido, as vítimas seguiram para um hospital de Valencia e fizeram queixa à Guarda Civil. Na segunda-feira (02), os dois atletas acabaram presos, mas a soltura ocorreu dois dias depois.
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