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Augusto Melo critica oposição por pedido de impeachment no Corinthians: ‘Absurdo’

Presidente do Corinthians acha 'um absurdo' o pedido de impeachment de sua gestão

Em meio ao pedido da oposição de impeachment, algo que foi anexado pelo Conselho Deliberativo, Augusto Melo, presidente do Corinthians, considerou um absurdo tais medidas. Assim, o mandatário também chamou de “campanha de assinaturas” para chegar ao número necessário para a sua destituição do cargo.

Vale lembrar que o dirigente tomou posse no início deste ano e tem mandato até 31 de dezembro de 2026. No entanto, o polêmico caso do contrato de patrocínio com a VaideBet, rendeu muitas críticas à sua gestão, assim como o desempenho da equipe na temporada – atualmente na zona de rebaixamento.

“A gente está muito tranquilo, é um absurdo. Estamos preocupados em tirar o Corinthians dessa situação. Não estou preocupado em pegar assinaturas. Estou preocupado em reestruturar financeiramente o Corinthians. Hoje só temos essa condição de pagar salários em dia graças a grandes parceiros que fomos buscar”, disse.

“É o segundo mês que pagamos o salário antecipado, o que há muitos anos não acontecia. Não estamos preocupados com impeachment. Eles deveriam se preocupar em ajudar e não colher assinaturas para derrubar o presidente. Eles falavam que iam derrubar em três meses, depois seis e já estamos em oito”, completou.

Entenda o caso

O presidente do Conselho Deliberativo, Romeu Tuma Júnior, decidiu, na sexta-feira (30), anexar o pedido de impeachment à apuração que está em andamento na Comissão de Ética para averiguar o contrato de patrocínio com a VaideBet.

O processo dura cerca de um mês, segundo o estatuto do clube paulista. De acordo com o artigo 107, Augusto Melo tem cinco dias para confirmar o recebimento da intimação da comissão.

Por fim, a partir disso, o processado teria dez dias para apresentar a defesa e indicar as provas que pretende produzir. Dessa forma, processo irá para a Comissão de Ética, que prefere não se precipitar e analisar antes de definir punição ou absolvição de possíveis culpados.

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