Após a derrota do São Paulo por 2 a 0 para o Fluminense, no Maracanã, pela 25ª rodada do Brasileirão, o técnico Luis Zubeldía fez um desabafo contra a arbitragem. Assim, o comandante criticou o amarelo de Rafinha e concordou com o lateral sobre a orientação de somente os capitães falarem com o árbitro.
“Eu não protesto mais. Não vou. Estou marcado. Já disse. Lamentavelmente não posso ajudar meus jogadores nesse sentido. Concordo 100% com o Rafinha. Ele protesta, por mais que seja o capitão, e depois me custa uma mudança (Ferraresi entrou no lugar dele). Não é só o amarelo. Se deixo mais meio tempo, o expulsam. Não é só o equívoco do árbitro, que está claro que é um equívoco. Ele te condiciona com um amarelo para o capitão. Se o Rafinha não pode falar, quem pode falar? Ninguém pode falar. Há um autoritarismo dos árbitros “, disse.
“Viram os que fizeram os do Internacional, que trocaram a faixa de capitão para falar com o árbitro? Eu não vi isso em nenhuma parte do mundo e entendo por que fizeram isso. Porque cada capitão era advertido. Aqui não respeitam nome, trajetória, contexto… Não respeitam nada. Que não respeitem a mim, que sou estrangeiro, treinador, tudo bem. Mas que não respeitam o Lucas, o Rafinha, os capitães das outras equipes… Isso deveria ser revisto. Devem ter mais humildade”, completou.
Reclamação de Rafinha
No fim do primeiro tempo, Rafinha também criticou a condução da partida pelo árbitro Paulo Cásar Zanovelli da Silva. De acordo com o jogador, a informação de apenas o capitão falar com o árbitro não foi esclarecida, já que recebeu cartão por isso.
“Quanto à arbitragem, é complicado! A gente recebe uma informação que só o capitão pode falar com o árbitro. Ai, a gente fala com ele e recebe amarelo. Jogo passado, na Copa do Brasil, recebemos essa informação dentro do vestiário“, opinou o lateral do São Paulo.
Chances desperdiçadas
Sobre o desempenho do São Paulo, o treinador disse que a equipe teve situações de gol, porém não conseguiu convertê-las. O time não fez um bom primeiro tempo, mas em vários momentos da etapa final, construiu as jogadas de perigo, mas saiu derrotado.
“Para ganhar como visitante, as três ou quatro situações que criamos, temos que converter. A equipe tem feito bons jogos, mas sem dúvida falta contundência, e falo isso geral da equipe… Estão sendo mais contundentes os rivais do que nós. Precisamos ter calma. Em alguns momentos podemos recuperar porque temos jogadores com gols”, explicou.
Os comandados de Luís Zubeldía jogam no dia 15, porém às 18h30 (de Brasília), contra o Cruzeiro, no Mineirão. Antes disso, no dia 12, a equipe paulista enfrenta o Atlético-MG, na Arena MRV, às 21h45, na Arena MRV, pela Copa do Brasil.
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