O ex-atacante Reinaldo morreu na noite da última quinta-feira (26), em Parnamirim, na Grande Natal, vítima de um infarto aos 70 anos. O ex-jogador gravou seu nome no América-RN e no ABC, mas viveu o auge da carreira profissional no Flamengo – clube pelo qual conquistou a América e o mundo.
Reinaldo Francisco de Oliveira tinha 70 anos e residia atualmente em Pernamirim, no Rio Grande do Norte. Depois de pendurar as chuteiras, o ex-centroavante seguiu ligado ao futebol e, inclusive, presidia o Potiguar Esporte Clube.
O velório se iniciou na manhã desta sexta-feira (27), às 10h, na sede do Potiguar Esporte Clube, na Grande Natal. Já o sepultamento está marcado para as 16h, no Cemitério Público de Parnamirim.
Carreira no futebol
Nascido em 11 de dezembro de 1953, Reinaldo se profissionalizou no Potiguar Esporte Clube e passou pelo América-RN e ABC antes de chegar ao Santos, em 1976. O desempenho do centroavante no Alvinegro Potiguar chamou atenção do Peixe, que o comprou por 1,5 milhão de cruzeiros – a maior negociação do futebol do Rio Grande do Norte à época.
Reinaldo, aliás, marcou o único gol do Santos na partida de despedida de Pelé, nos Estados Unidos. O Cosmos, time do Rei do futebol brasileiro, venceu o Peixe por 2 a 1 no dia 1º de outubro de 1977.
O ex-jogador ainda passou por clubes como Internacional e Náutico antes de sagrar-se multicampeão pelo Flamengo. Em 1983, deixou o Rubro-Negro para transferir-se ao Vila Nova, de Goiás, e retornou ao ABC para encerrar a carreira em 1986.
Campeão mundial pelo Flamengo
Ex-atacante, Reinaldo fez parte da geração de ouro da história do Flamengo. Atuou ao lado de Adílio, Andrade, Júnior e Zico, mas figurava no elenco como reserva imediato de Nunes.
Esteve presente no grupo campeão da Copa Libertadores da América e do Mundial de Clubes, ambos em 1981. Além disso, Reinaldo também conquistou o Campeonato Brasileiro de 1982 pelo Flamengo.
A estreia pelo Flamengo ocorreu no dia 14 de maio de 1981, no estádio Anita Rodrigues, em Minas Gerais. O Rubro-Negro venceu o Carlos Chagas por 2 a 0 pelo Torneio João Havelange naquela ocasião. Depois disputou outras 17 partidas oficiais pelo clube, marcou dois gols e esteve presente em dez vitórias do Rubro-Negro – entre elas, o histórico 3 a 0 sobre o Liverpool, da Inglaterra.
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