A seleção brasileira de futsal ainda não teve um rival forte em sua campanha na Copa do Mundo do Usbequistão, disputada em Bukhara. A história se modificará nas quartas de final, quando vai encarar Marrocos ou Irã, dois rivais mais duros e até de lembranças ruins. O ala Felipe Valério não esconde que o Brasil precisará muito de sua força defensiva após somar apenas goleadas na competição.
O adversário "indigesto" será definido nesta quinta-feira, às 9h30 (horário de Brasília) e sai do confronto entre o Irã (eliminou o Brasil na Copa do Mundo de 2016) e o Marrocos, de quem sofreu para ganhar nas quartas em 2021, por 1 a 0, e do qual perdeu amistoso no início deste ciclo, por 3 a 1.
Felipe Valério vê o Brasil forte para a disputa, mas não esconde as virtudes dos adversários, em sua visão, duros e que prometem grande embate nas quartas de final. Caso o Irã passe, o sentimento será de vingança por 2016., na Colômbia, quando permitiram o 4 a 4 e caíram nos pênaltis.
"O Irã tem grandes jogadores, é fisicamente forte e possui um bom conjunto técnico. Marrocos consegue unir o talento individual com um forte jogo coletivo. Eles são rápidos, movimentam-se bem e têm uma boa construção de jogadas. É uma seleção muito rápida e muito difícil", avaliou o ala. "As duas seleções são similares em muitos aspectos, o que torna esse confronto ainda mais equilibrado."
Nem só de lembranças ruins vive a seleção brasileira de futsal ao se falar dos adversários, contudo. Ano passado, na final da Copa das Nações. Em Sorocaba, o Brasil se sagrou campeão com 4 a 2 sobre os iranianos na final. E realizou outros três amistosos com Marrocos, ganhando dois e empatando um. Mesmo assim, a ordem é atenção.
"Não pode errar, não pode ter falha. Você não pode desligar o jogo em nenhum minuto, em nenhum segundo. A gente não pode baixar a atenção, a concentração, porque eles matam o jogo em qualquer oportunidade que tem. Então acho que temos que estar 100% concentrados", pregou Felipe Valério.
Na seleção desde 2017, o ala não esconde seu entusiasmo por defender o País. "Quando entro na quadra e começa a tocar o hino é como se fosse um sonho. Minha família viveu esse sonho comigo. Passamos por situações diferentes e isso nos fortaleceu", comentou, lembrando dos três gols que já marcou nesta Copa do Mundo.
"Quando fiz o gol (contra Cuba, na estreia), percebi que estava vivendo um momento único. A importância de estrear numa Copa do Mundo acho que foi o que mais me marcou", enfatizou. "A gente jogou com diferentes seleções, cada uma tinha um estilo, então serviu pra gente aprender e chegarmos fortes nessas quartas de final."
Saiba Mais
Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br