O Flamengo pode ter uma grande dor de cabeça em relação ao terreno do Gasômetro. Afinal, o clube ficará, provavelmente, com a responsabilidade de arcar com a transferência de uma grande estrutura, que pertence à CEG e à CEG-Rio (que integram a Naturgy, concessionário de gás), que está no local. Em resumo, o custo dessa operação está estimado em cerca de R$ 100 milhões.
Segundo o “O Globo”, as empresas notificaram a Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio (Agenersa) no dia 30 de agosto pela situação.
“Imóvel em questão abriga galpões, depósitos, laboratórios e gasodutos em suas proximidades, além de uma Estação de Regulagem e Medição, responsável pelo fornecimento de gás para grande parte das zonas Norte, Sul e do Centro da cidade do Rio de Janeiro, atendendo cerca de 400 mil consumidores”, diz trecho da notificação.
A partir daí, a entidade estabeleceu um prazo de sete dias, a partir de 11 de setembro, para que as concessionárias apresentem relatórios detalhando o custo da operação e o tempo estimado.
Naturgy indica erro do município
Neste cenário, a Naturgy afirmou que o município do Rio de Janeiro errou ao afirmar que o terreno está desocupado, uma vez que a estrutura mencionada está no local.
Compra do terreno
Para adquirir o terreno do Gasômetro, local que receberá o futuro estádio do Flamengo, o clube carioca pagou R$ 138 milhões em leilão.
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