O Fluminense avalia uma proposta do Wydad Casablanca, do Marrocos, pelo meia Arthur, de 19 anos. Com isso, o clube marroquino ofereceu cerca de US$ 1,5 milhão de dólares (aproximadamente R$ 8,2 milhões na cotação atual) por 50% dos direitos econômicos do jogador. A informação é do portal “ge”.
No momento, o negócio ainda não está fechado, porém existe a vontade do atleta em se transferir. Vale lembrar que ele foi acusado de injúria racial durante um partida do sub-20 no último final de semana. O Tricolor, por sua vez, enxerga com bons olhos a negociação, porque ainda poderá manter uma boa porcentagem dos direitos visando o futuro.
Depois de conquistar dois títulos consecutivos do Campeonato Marroquino, o Wydad Casablanca foi vice-campeão em 2023 e ficou em sexto lugar na última temporada. A janela de transferência do país fecha no próximo dia 19, e o clube pretende reforçar o elenco com jogadores mais jovens.
Vale lembrar que o Wydad Casablanca vai disputar o Mundial de Clubes de 2025, já que conquistou a Liga dos Campeões da África na temporada 2021/22, interrompendo a dinastia do Al-Ahly, do Egito. O clube tentou, inicialmente, o empréstimo do atleta, que tem contrato até fevereiro de 2026, mas logo optou pela contratação em definitivo.
Acusação de injúria racial
Durante a partida contra o Madureira, no último sábado (14), em Conselheiro Galvão, pelas quartas de final do Campeonato Carioca sub-20, o jogador recebeu a acusação de injúria racial. Assim, o atleta compareceu à 29ª DP, em Madureira, para prestar depoimento. Em meio à confusão, Arthur teria chamado um gandula de “escravo”.
O jogador do Fluminense negou as acusações e alegou que disse “tu é fraco”. Já o clube se colocou à disposição das autoridades para “pleno esclarecimento dos fatos” e reforçou a luta contra todo tipo de preconceito. O volante Edilson, do Tricolor Suburbano, defendeu o profissional.
“O Fluminense acompanha de perto o caso envolvendo o atleta Arthur e informa que se colocou à disposição das autoridades para o pleno esclarecimento dos fatos. O clube reforça seu veemente posicionamento contra o racismo e reafirma que luta incansavelmente contra todo tipo de preconceito no futebol e na sociedade em geral”, informou o clube.
Por fim, a possível saída pode abrir espaço para Riquelme Felipe e Isaque, ambos da equipe sub-17, subirem de categoria e terem mais espaço.
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