A comissão jurídica da Liga de Futebol Profissional (LFP) da França se reuniu com advogados de Mbappé e do Paris Saint-Germain, nesta quarta-feira (11). Assim, a entidade ofereceu mediação para que o litígio entre os dois não pare na Justiça comum.
Dessa forma, a LFP convenceu as partes, que buscam uma solução imediata para o imbróglio. Afinal, o atacante cobra do clube valores próximos de 55 milhões de euros (R$ 341 milhões), de acordo com o jornal francês “Le Monde”.
Esse montante é referente a dívidas como o último terço de um bônus de assinatura que o jogador deveria ter recebido em fevereiro, os últimos três meses de salário, e um “bônus ético” também nesse período. Na época, Mbappé acionou tanto a LFP, quanto a Uefa.
“O Paris Saint-Germain está muito satisfeito com a audiência de hoje de duas horas diante da comissão. O clube lembrou que o jogador deixou claros e repetidos compromissos públicos e privados que devem ser respeitados, tendo obtido benefícios sem precedentes do clube por sete fantásticos anos em Paris. À luz dos argumentos orais e documentados do clube, a comissão insistiu na mediação entre as partes, o que o Paris Saint-Germain procura há meses. A comissão convidou agora o jogador a considerar o processo de mediação”, declarou o PSG em comunicado oficial.
Entenda o caso
Na pré-temporada de 2022/23, o Paris Saint-Germain retirou Mbappé de uma viagem à Ásia com o elenco e comunicou que não estenderia seu contrato até 2025. Tempos depois, as partes entraram em acordo para a reintegração do atacante, que renunciaria a cerca de 55 milhões de euros (R$ 330 milhões) brutos do bônus de fidelidade.
Por outro lado, o “L’Equipe”, nenhum acordo foi assinado, e os termos do contrato original ainda teriam validade jurídica. O atacante quer o que tem direito e cobra o clube parisiense. Uma notificação da LFP obrigava o clube a pagar o valor até o dia 30 de junho, algo que não aconteceu.
Na janela de transferência do meio do ano, o francês deixou o clube francês, aos 25 anos. Após sete temporadas, ele acertou com o Real Madrid em uma transferência a custo zero. Por lá, tem atuado ao lado dos brasileiros Vini Jr, Rodrygo, Endrick e Militão.
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