O Botafogo definirá, ainda neste ano, o novo presidente do clube associativo para o quadriênio 2025-2028. E a política do clube esquentou nos últimos dias. Afinal, neste fim de semana, o atual mandatário, Durcesio Mello, em carta, alfinetou o vice-presidente Vinicius Assumpção e reforçou o apoio à chapa formada por João Paulo Magalhães Lins e André Silva. No entanto, não ficou sem resposta.
Durcesio sustenta que o ex-aliado, atual vice-presidente do associativo do Botafogo, lançou candidatura sem o seu apoio, algo que o desagradou profundamente. O mandatário ainda afirmou que o VP esteve menos presente nos últimos meses da gestão.
“Quando decidiu concorrer, já havíamos optado pela candidatura de João Paulo Magalhães Lins. À exceção de um único membro, todos os demais membros do Conselho Diretor declararam que não votariam no postulante. Vinícius ficou boa parte dos últimos 18 meses por conta da política nacional, visto que havia chance dele conseguir emprego público, o que, aliás, inviabilizaria sua candidatura a presidência do Botafogo, no mínimo, por falta de tempo para se dedicar a função não remunerada tão importante. Não firmaremos, portanto, nenhum apoio formal ou informal”, ponderou Durcesio.
A resposta do vice do Botafogo
Assumpção, através de uma rede social, rebateu com palavras duríssimas. Segundo ele, Durcesio se aliou à “velha política” do Mais Tradicional.
“Fui surpreendidos pelos lamentáveis ataques, que, obviamente, me deixaram indignado. Tratam-se de uma tentativa rasteira de desqualificação da minha pessoa, com mentiras grosseiras. Aqueles que acompanham o Botafogo sabem que participei ativamente da gestão. Reafirmo minha intenção de debater propostas para o futuro do clube, sem ataques pessoais. A candidatura abraçada pelo presidente Durcesio Mello representa uma tentativa de retomada da velha política que levou o clube à bancarrota. Minha candidatura gera incômodo nas pessoas que querem manter a velha estrutura”, disparou o vice-presidente.
A eleição do Botafogo está marcada para o dia 18 de dezembro deste ano. Eleita no fim de 2020 para o quadriênio 2021/2024, a chapa Durcesio/Assumpção foi a responsável pela venda da SAF (Sociedade Anônima do Futebol) do Botafogo ao empresário norte-americano John Textor, no fim de 2021. Com a compra, o clube associativo ficou, então, com apenas 10% do futebol.
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