Uma das principais contratações do Palmeiras nas últimas temporadas, Felipe Anderson segue se adaptando ao clube após 11 anos na Europa. O meia-atacante, que iniciou seu ciclo no Verdão de forma tímida, aos poucos passa a demonstrar em campo que pode corresponder toda a expectativa do torcedor.
No último fim de semana, aliás, ele anotou o primeiro gol com a camisa alviverde. O jogador de 31 anos, aliás, vem sendo escalado pelo técnico Abel Ferreira pelo lado esquerdo do meio de campo, posição que não é a sua preferida.
“Creio que do lado direito estamos muito bem servidos, temos um menino (Estêvão) que desequilibra. Aliás, tem feito um papel perfeito. No último jogo só tirou nota 10, então não vamos mexer nisso (risos). Tenho, portanto, que me adaptar ainda mais do lado esquerdo, meio, direita… No West Ham joguei dois anos pelo lado esquerdo, um lugar que também gosto. Na Itália, joguei mais do lado direito, mas também fiz a esquerda. Agora é me adaptar onde o professor me colocar”, iniciou o camisa 11, em entrevista ao portal ‘ge’.
Felipe Anderson também comentou sobre como recebeu a proposta do Palmeiras. Ele, aliás, condicionou sua volta ao futebol brasileiro ao desejo de vencer e levantar troféus.
“Realmente o que me fez voltar foi o Palmeiras. O Palmeiras chegou (com a proposta) e já estávamos acompanhando há tempos, principalmente essa mentalidade de vencer. Quando chegou não foi difícil aceitar.”
Cria das categorias de base do Santos em 2010, ele atuou ao lado de Neymar. No ano seguinte, aliás, a dupla deu sua parcela de contribuição na conquista da Libertadores.
Felipe Anderson e Seleção Brasileira
Mais experiente, Felipe Anderson destacou o talento impressionante de Estevão, joia já vendida pelo Palmeiras aos ingleses do Chelsea. Além disso, apontou semelhanças entre o ex-companheiro de Vila Belmiro e o atual colega alviverde.
“Eles se parecem, sim, porque as características dele (Estêvão) nós vemos que a cada jogo surpreendem. Ele está numa fase de crescimento que ninguém sabe o que vai acontecer. Tem jogadores que você olha e vê um limite, mas ele por trabalhar bastante, por ouvir bastante, por ter humildade de querer aprender e a ousadia de fazer o que ele sabe, está tendo tem muita versatilidade no campo. Quando perde a bola não se abate, tem personalidade. Não vai ter limite para ele, parece muito o Neymar, mas do lado oposto do campo”, detalhou.
Medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, com a Seleção Brasileira, o agora palmeirense segue sonhando alto. Afinal, mantém a esperança de voltar a defender a Amarelinha.
“Primeiramente é dar o melhor no Palmeiras, ter resultado e com certeza o sonho e objetivo é voltar. Dar o melhor aqui para mostrar que tenho qualidades para estar lá. Eu tenho chances se eu continuar melhorando a cada dia e fazendo um melhor futebol”, encerrou.
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