O São Paulo venceu o Nacional-URU por 2 a 0 nesta quinta-feira (22), no Morumbis, e avançou para as quartas de final da Libertadores. Um dos artilheiros da noite, o paraguaio Bobadilla teve uma noite de confirmação. O volante, que era reserva no início da temporada, se firmou de fez na equipe titular após a lesão de Alisson. Contudo, ele mesmo sabia que não seria uma tarefa fácil.
Afinal, Alisson era um dos pilares da equipe. Após sua lesão, o Tricolor demorou para achar um estilo de jogo ideal para seguir vencendo na temporada. Contra o Nacional-URU, Bobadilla entregou não só um bom desempenho, mas um lindo e importante gol para o São Paulo. Assim, vem conseguindo substituir o titular, sem sentir a pressão.
“Ele era atacante. Tem outro tipo de jogo. Se adaptou à posição de volante. É difícil substituir alguém que estava em um nível tão alto. É complicado. Mas não vejo como uma pressão. Vejo como uma motivação. Somos jogadores com características diferentes”, disse Bobadilla.
Bobadilla abriu mão das Olimpíadas para se firmar no São Paulo
Bobadilla também teve um momento de escolhas difíceis na temporada. Afinal, ele atuou na Copa América pela seleção do Paraguai e estava na lista de convocados para os Jogos Olímpicos. Contudo, por um pedido do São Paulo, abriu mão de Paris para ficar no Morumbis. E, para o volante, a decisão foi a correta naquele momento.
Sabia que ficaria muito tempo fora do clube, porque como fui para a Copa América, ir para a Olimpíada ficaria dois meses e meio fora do clube. Com a lesão do Pablo, passei a ter mais minutos, mais espaço, e quando está em um clube novo tem um compromisso com o clube, que apostou em mim. Minha primeira transferência, primeiro time no exterior. Não é qualquer equipe. Estou defendendo um tricampeão mundial.
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