O clássico na Venezuela entre Deportivo Táchira e Caracas, na última quarta-feira (21), teve um término bastante inusitado. E isso não tem a ver, necessariamente, com a disputa de pênaltis que ocorre depois de todos os jogos do Campeonato Venezuelano, fruto de um acordo de patrocínio e que leva o nome de Copa Rey de Marcas.
Durante o tempo regulamentar, o confronto no Estádio Pueblo Nuevo, em San Cristóbal, ficou empatado em 1 a 1. Ender Echenique abriu a conta para os capitalinos, aos 35 minutos, e Maurice Cova, ainda no primeiro tempo, deixou tudo igual.
Na etapa complementar, aconteceu o fato que gerou extrema revolta no lado do Caracas e teria notória consequência futura. Isso porque um lance revisado pelo Árbitro de Vídeo detectou impedimento de Everardo Rose no gol que daria a vitória para os Diablos como visitante.
Desse modo, nas penalidades da Copa Rey de Marcas, o time da capital venezuelana errou todos os pênaltis como forma de protesto a anulação de seu tento. Além disso, o arqueiro Frankarlos Benítez tampouco fez menção de saltar para impedir as batidas do Deportivo Táchira.
O acordo comercial que gera a disputa de pênaltis não tem efeito prático para a pontuação das equipes. O único efeito prático é que, ao término da principal competição na Venezuela, o clube com maior número de vitórias nessas disputas receberá uma premiação em dinheiro.
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