Corinthians

Cuiabá aciona CBF por ‘calote’ do Corinthians na venda de Raniele

Compra de Raniele pelo Corinthians gera desconforto com o Cuiabá

O Cuiabá acionou a Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) da CBF para cobrar uma dívida do Corinthians pela venda do volante Raniele. Afinal, o Dourado alega que não recebeu a segunda parcela do acordo pelo jogador, que chegou ao Parque São Jorge no início do ano.

Segundo o “ge”, no contrato assinado no fim do ano passado, o Corinthians aceitou quitar a contratação do jogador em quatro parcelas: 800 mil euros (paga em janeiro), 400 mil euros até 1º de agosto, 400 mil euros até 30 de novembro e mais 900 mil euros em julho de 2025.

Contudo, a segunda prestação, que venceria no início desse mês, no valor de cerca de R$ 2,4 milhões, não foi paga pela diretoria do clube paulista.

“A prestação de janeiro foi paga dias antes do início do Campeonato Paulista porque senão o Cuiabá não liberaria o registro no BID (Boletim Informativo Diário) da CBF. Infelizmente, a gente já previa que teria problemas com o Corinthians, até por isso colocamos uma cláusula com multa de 30% do valor total se houvesse atraso, além da antecipação de todas as parcelas a vencer”, informou o presidente do Cuiabá, Cristiano Dresch.

Dirigente critica ‘concorrência desleal’ no Brasil

O dirigente criticou a postura de alguns clubes pela falta de pagamento e, assim, classificou a atitude como “concorrência desleal”.

LEIA MAIS: CBF confirma Palmeiras x Cuiabá longe do Allianz Parque

“No sistema que existe no futebol brasileiro não tem regulação de compra e venda de atletas, pagamento de salários, o famoso “fair play” financeiro. Veja: Cuiabá e Corinthians estão próximos na tabela do Brasileirão, e o Corinthians está usando um jogador que era titular do Cuiabá. Nós não temos o atleta e nem o dinheiro. Essa prática precisa mudar urgente”.

O presidente do Cuiabá revelou que foi procurado pelos corintianos, que lhe propuseram um acordo amigável. No entanto, Dresch acredita que o processo para receber o que tem direto pela venda de Raniele pode durar até quatro anos na Justiça.

Siga nosso conteúdo nas redes sociais: Twitter, Instagram e Facebook.

Mais Lidas