O Brasília Vôlei anunciou a contratação do novo técnico da equipe feminina. O treinador Spencer Lee retorna à elite do voleibol brasileiro, após passar a temporada anterior na segunda divisão da Superliga. Ele ocupará a vaga de Ângelo Vercesi, que se despediu com uma campanha negativa: 16 derrotas e apenas seis vitórias.
Em entrevista ao Correio, Spencer afirmou que a ideia é esquecer a temporada anterior e tentar classificar para os playoffs da Superliga Feminina. "Brasília é uma equipe com uma grande estrutura, sólida no cenário nacional, mas, na última edição da Superliga, concluiu a fase de classificatória em 10º lugar. Então, talvez, para esta temporada, o grande desafio será posicionar o time entre os melhores", explicou o treinador.
A equipe candanga passa por remontagem após dar adeus a uma das principais peças, Ju Carrijo. Para substituir a levantadora e ex-capitã , apostou em Nicole e Mariana Ciotto. O novo técnico elogiou o bom negócio em relação à chegada das substitutas. "Com 22 (Nicole) e 23 anos (Ciotto), as duas jogadoras têm uma capacidade de bloqueio muito grande, além de serem boas sacadoras".
"Agente conseguiu montar um elenco bastante homogêneo. Trouxemos a canadense Kate Ferguson. Não é uma figura de muito destaque no cenário internacional, mas é uma central de 1,91m e 26 anos", destacou Spencer. "Também agregamos a Milena, que, no Sesi Bauru, teve a experiência de disputar as quartas de final da Superliga", concluiu.
A Superliga Feminina 24/25 começará em 11 de outubro, com 12 equipes, mesmo número de participantes da temporada anterior. Na edição do torneio que se encerrou em abril, com o Minas campeão, o Brasília Vôlei enfrentou um final turbulento. O time ficou a uma posição do rebaixamento.
Spencer Lee vê a pré-temporada do time como momento de gerar "nova identidade". Das 14 atletas que representaram a equipe verde e preta em 2023/24, apenas cinco tiveram o contrato renovados. "Um terço dessa nossa equipe vem de uma estrutura do ano passado. São jogadoras que conhecem o Brasília Vôlei, identificam-se com a camisa e com o torcedor. É muito importante deixar algumas jogadoras para que a identidade não se perca", avaliou o treinador. As remanescentes da temporada passada são a central Marina, as ponteiras Ana Medina e Nayara, a oposta Laisa e a líbero Vitória.
* Estagiária sob a supervisão de Fernando Brito