Paris — Isaquias Queiroz segue firme como principal “ameaça” ao reinado de Rebeca Andrade como maior medalhista do Brasil em Jogos Olímpicos. Dono de quatro pódios, o baiano de Ubaitaba disputará, nesta quinta-feira (8/8), às 8h30 (de Brasília), a final do C2 500m, ao lado de Jacky Goodman, com a possibilidade de alcançar a quinta conquista no megaevento e encurtar para um pódio a desvantagem para a ginasta.
A dupla brasileira fechou a semifinal 1 com a terceira melhor marca: 1min39s95. Ficaram atrás apenas dos russos Alexey Korovashkov e Zakhar Petrov (1min39s57) e dos húngaros Daniel Hajdu e Balazs Adolf (1min39s83). O tempo de Isaquias Queiroz e Jacky Godmann não melhorou em comparação às performances anteriores no Stade Nautique.
Na fase classificatória, Isaquias e Jacky acabaram na terceira colocação na bateria, com 1min39s38. Nas quartas de final, aumentar o ritmo e reivindicaram a liderança entre os cinco candidatos, com a marca de 1min38s78, e o quarto melhor tempo geral das eliminatórias do C2 500m. Os adversários na disputa por medalha serão os
Isaquias Queiroz desembarcou na França como uma das principais esperanças do país não somente de medalhas, mas de ouro. Nesta edição, além do C2 500m, o baiano de 30 anos disputará o individual do C1 1000m, prova na qual faturou o ouro na edição de Tóquio-2020. A semifinal da categoria está marcada para esta sexta-feira (9/8), às 6h30 (de Brasília).
Na decisão do C2 500m, Isaquias Queiroz e Jacky Godmann terão a concorrência do dos russos Alexey Korovashkov e Petrov Zkhar; dos húngaros Daniel Hajdu e Balazs Adolf; dos espanhóis Diego Dominguez e Antoni Moreno; dos chineses Bowen Ji e Hao Liu; dos alemães Tim Hecker e Peter Kretschmer; dos italianos Carlo Tacchini e Gabriele Casadei; além dos tchecos Martin Fuska e Petr Fuska.
Indiretamente, Isaquias Queiroz e Rebeca Andrade travam um duelo sadio pelo protagonismo olímpico. Em Paris-2024 a ginasta estabeleceu o recorde de seis medalhas com as quatro conquistas — bronze por equipes, prata no salto, prata no individual geral e ouro no solo. Antes, único brasileiro a “medalhar” pelo menos três vezes em uma edição dos Jogos era Isaquias Queiroz, com as pratas no C1 1000m e C2 1000m e o bronze no C1 200m na versão do Rio de Janeiro.
Caso suba ao pódio, Isaquias Queiroz se iguala aos velejadores Robert Scheidt e Torben Grael como os maiores medalhistas masculinos da história do país em Olimpíadas. Parceiro de Isaquias em Tóquio-2020, Jacky Godmann tem a possibilidade de faturar a primeira conquista olímpica da carreira. Baiano de Itacaré, o canoísta de 25 anos vem de uma família de atletas. Foi incentivado pelos tios Vilson Nascimento e Valdenice Conceição a se aventurar na modalidade.
Valdenice, inclusive, compete em Paris-2024, aos 34, e se classificou, nesta quinta-feira, à semifinal C1 200m, com o segundo melhor tempo da bateria (48s57), atrás somente da polonesa Dorota Borowska (47s92). A disputa por um lugar na briga por medalha será no sábado (10/8), a partir das 6h40 (de Brasília).
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