O britânico Adam Peaty deu coro às reclamações sobre a organização dos Jogos Olímpicos de Paris. Além de reclamar da qualidade da comida fornecida na Vila Olímpica, o nadadora relatou a presença de vermes nos alimentos servidos aos competidores. Ele, inclusive, fez um comparativo ao nível dos Jogos Olímpicos Rio-2016.
Em entrevista ao jornal inglês ‘The I’, Peaty afirmou que o serviço oferecido em Paris ”não é bom o suficiente para o nível no qual os atletas devem performar”. Ele, inclusive, recordou o tratamento recebido nos Jogos Olímpicos do Rio-2016 e de Tóquio-2020 e os usou como referência.
“O serviço não é bom o suficiente para o nível no qual os atletas devem performar. Precisamos dar o nosso melhor. Em Tóquio a comida era incrível. No Rio era incrível. Mas desta vez? Não há opções de proteínas suficientes, há longas filas, temos que esperar 30 minutos por comida. Eu gosto de peixe, e as pessoas estão achando vermes no peixe. Não é bom o suficiente”, relatou Peaty.
Narrativa de sustentabilidade
As promessas dos organizadores por uma ”narrativa de sustentabilidade”, que prometia cerca e 60% das refeições sem carne, também não agradou o britânico. A ideia era oferecer ao menos um terço da comida à base de vegetais.
“A narrativa da sustentabilidade foi empurrada para os atletas. Eu quero carne, eu preciso de carne para performar, e é isso que eu como em casa. Por que eu deveria mudar?”, questionou o nadador.
Vila Olímpica desagrada atletas
A falta de proteína na Vila Olímpica pautou uma série de reclamações por parte dos atletas nesta edição dos Jogos de Paris. A delegação brasileira, por exemplo, buscou uma alternativa e teve um refeitório montado exclusivamente para os atletas do país. O local fica próximo à Vila, em Saint-Ouen-sur-Seine. O cardápio? bife acebolado, linguiça vegana acebolada, tagliatelle, spaghetti, arroz crecle, arroz integral, farofa com couve, banana empanada de forno, couve flor no vapor e abobrinha refogada, além de feijoada e strogonoff de frango.
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