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Mayra Aguiar abraça repórter em queda na Olimpíada: ‘Cobrança é muito grande’

Mayra Aguiar emocionada após eliminação na Olimpíada de Paris

A judoca Mayra Aguiar não teve êxito em tentar repetir seu histórico positivo em Jogos Olmpicos na edição de Paris. Afinal, a atleta perdeu a primeira luta na Olimpíada, para a italiana Alice Bellandi, líder do ranking mundial na categoria feminina até 78 kg. Com isso, encerra a sua participação na França de maneira precoce e não conteve as lágrimas ao deixar o tatame. Ainda por cima, pediu um abraço ao repórter Marcelo Courrege, da TV Globo, e desabafou durante a entrevista.

“Eu não ia chorar. Posso te dar um abraço?”, enquanto escutava o jornalista detalhar a sua carreira.

“É bom escutar isso. A gente se cobra muito. Óbvio que tem a cobrança externa, mas a interna é sempre muito, muito grande. Mas é isso. É o que nos dá força, o que nos faz crescer. E o judô é uma coisa que me ensinou muito para a vida inteira: cai, levanta. Obrigada pelas palavras, obrigada pelo carinho. Vamos voltar para casa, vamos colocar a cabeça no lugar e levantar de novo”, lamentou e admitiu a judoca, de 32 anos.

Algoz italiana volta a assombrar na Olimpíada de Paris

Na análise sobre a luta, Mayra demonstrou frustação que a escrita negativa em duelos com Alice Bellandi tenha sido mantida. Afinal, em quatro confrontos entre elas, a brasileira jamais venceu. A propósito, a luta foi para o golden score (gol de ouro na tradução para o português), situação que dá a vitória ao atleta que pontuar primeiro. Desta forma, a italiana levou a melhor ao aplicar um waza-ari na gaúcha.

“É uma luta sempre muito dura, um estilo de jogo que ainda não aprendi a jogar. É um jogo mais estratégico. Eu sempre busquei muito golpe. Treinei bastante, mas infelizmente desta vez não deu. Ela foi melhor. É o judô, é o esporte. É triste, é ruim, uma derrota amarga. Derrota nunca é boa, por mais que seja onde a gente mais aprende. Mas é duro”, complementou Mayra.

Histórico positivo de Mayra Aguiar nas últimas Olimpíadas

Com o resultado negativo logo na primeira luta diante da algoz, a brasileira encerra a sua quinta participação em Olimpíadas sem a chance de ganhar medalha. Aguiar é tricampeã mundial de judô, além de histórico excepcional nas três edições anteriores dos Jogos Olímpicos. Isso porque ela conquistou três medalhas de bronze na disputa de Londres (2012), Rio de Janeiro (2016) e Tóquio (2021).

Até aqui na Olímpiada de Paris, o judô já garantiu duas medalhas para o Brasil. No caso, Willian Lima levou a medalha de prata na categoria até 66 kg masculino. Além de Larissa Pimenta assegurou o bronze na categoria meio-leve feminino (até 52 kg).

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