Anunciado pelo Vasco na última terça-feira (27), o atacante chileno Jean David já foi apresentado pelo Cruz-Maltino. Na manhã desta quarta (28), ele explicou o porquê da escolha pelo Cruz-Maltino: a possibilidade de jogar uma competição continental.
Vale lembrar que, no momento, o Vasco disputa apenas o Brasileirão e a Copa do Brasil. No entanto, sua presença na Libertadores ou na Sul-Americana de 2025 é praticamente certa. Inclusive, se o Cruz-Maltino for campeão do mata-mata nacional, já garantirá vaga na principal competição sul-americana.
“É um lindo desafio. Também tomei a decisão de vir porque tenho essa vontade de disputar um torneio internacional, como é a Libertadores. E creio que aqui tenho muitas chances. Quero ajudar a equipe. Com nosso conjunto, que possamos chegar a Libertadores e ganhar títulos, que é o mais importante”, comentou Jean.
Aliás, falando em títulos, o Vasco pode ganhar a Copa do Brasil de 2024. O clube de Jean David, aliás, está nas quartas de final. O Cruz-Maltino recebe o Athletico-PR, às 20h, em São Januário. O atacante já está inscrito no BID. Portanto, apto para jogar.
“Agradecido por defender esse time. Me sinto muito emocionado, quero fazer da melhor maneira, ajudar a equipe para estar onde merece, que é ganhando títulos, jogando Libertadores. Cheguei há uma semana, já treinei com meus companheiros em campo. Me senti muito bem, estou à disposição, espero poder acompanhar a equipe amanhã e brigar por uma vaga de titular com meus companheiros”, comentou Jean.
“O atacante, por fim, explicou que agora quer ser chamado de Jean David, como uma forma de gratidão e reconhecimento a sua mãe. Antes de acertar com o Vasco, vale lembrar, ele era conhecido como Jean Meneses.
O atacante chileno está com 31 anos e chega ao Cruz-Maltino, comprado pelo Toluca, tradicional time do México.
“Porque por muito tempo usei o sobrenome do meu pai e senti feio porque queria o nome da minha mãe também. Então por neutralidade escolhi David, porque a maioria dos amigos me chamam assim. Então decidi mudar, quero dar reconhecimento a minha mãe também. Sempre me apoiaram desde muito pequeno. São parte fundamental de tudo isso. Então botar o sobrenome de um e não de outro, me senti envergonhado”, concluiu Jean.
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