Diante da repercussão negativa sobre as declarações após o jogo contra o Cuiabá, neste sábado (24/8), o técnico do Palmeiras, Abel Ferreira, finalmente se manifestou. Assim, pelas redes sociais, ele emitiu uma nota tentando se justificar. Ele afirma que, no ônibus de volta a São Paulo, telefonou para a repórter Alinne Fanelli para dizer que não queria “causar qualquer constrangimento”. Abel alega que já tinha uma mensagem pronta na cabeça e não percebeu que, “naquele contexto, poderia gerar uma interpretação diferente ou soar hostil”.
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O mal-estar aconteceu quando, ao ouvir a pergunta da repórter sobre o estado de saúde do lateral Mayke, que saiu de campo com dores na panturrilha, Abel deu uma resposta ríspida. Assim, ele disse que só devia explicações a três mulheres: a mãe, a esposa e a presidente do Palmeiras, Leila Pereira. Uma enxurrada de críticas inundou a internet. Além disso, a emissora de rádio BandNews FM, onde a jornalista faz parte do quadro “Tem Mulher na Área”, emitiu nota de repúdio citando o “machismo indefensável” do português. A assessoria de imprensa do clube também se apressou para entrar em contato com a repórter. E tentou consertar o estrago feito pela atitude do técnico.
A assessoria do Palmeiras divulgou, então, que o técnico tentou se retratar com a jornalista após a partida. Hoje, na mensagem na rede social, Abel diz que, em todas as entrevistas coletivas, responde a todos, não a alguém pontualmente.
“Tanto é verdade que nessa mesma resposta eu utilizo o pronome ‘vocês’, no plural, em vez de ‘você'”, finaliza.
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