Uma cena entrou para história na campanha da Seleção Feminina de futebol do Brasil na Olimpíada de Paris. No jogo da semifinal contra a Espanha, a atacante Priscila não se conteve logo após o primeiro gol brasileiro e soltou um grito na cara da goleira da Espanha, Cata Coll. O registro virou símbolo da superação do grupo que posteriormente conquistou a medalha de prata na competição.
Menos de um mês após o momento marcante, Priscila explicou o motivo para a reação diante da jogadora espanhola.
– No corredor, antes da gente entrar para o campo, as coisas aconteceram ali. Elas estavam rindo, debochando, estavam falando que a gente estava com medo delas. Isso acabou me afetando. Jogador vive de emoção – contou Priscila em entrevista ao ge.
Na jogada, a atleta do Internacional pressionou Cata Coll, que ao buscar o chutão acabou acertando a própria companheira de zaga. A bola voltou e morreu no fundo da rede. A partida terminou 4 a 2 para o Brasil. De acordo com a jogadora, o lance foi um desabafo.
– Entrei no jogo furiosa, chateada com aquilo, e acabei extravasando na hora do gol – recorda Priscila.
Cata Coll com Gabi Portilho: embora tenha tentado desestabilizar brasileiras, espanhola não teve sucesso – Foto: AFP via Getty Images
Derrota do Brasil na final da Olimpíada
Na final, as brasileiras acabaram derrotadas pelos EUA por 1 a 0 e ficaram com a prata. Foi o terceiro revés do Brasil para as americanas em decisões olímpicas.
O jogo marcou também a despedida de Marta da Seleção Brasileira. Eleita seis vezes a melhor jogadora do mundo, a camisa 10 é considera a maior atleta do futebol feminino de todos os tempos.
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