O Flamengo divulgou, nesta terça-feira (13), o balancete do segundo trimestre de 2024. No documento consta que, até o fim de junho, o clube teve déficit de R$ 79,5 milhões. No entanto, registra R$ 209,4 milhões em caixa, entre dinheiro na conta corrente e aplicações de renda fixa (conforme explicado no documento).
Segundo o “Ge”, o valor da compra do terreno do Gasômetro, R$ 138,1 milhões, é descontado dos R$ 209,4 milhões.
Registro do primeiro trimestre
Anteriormente, o Flamengo informou que nos primeiros três meses do ano o clube obteve um déficit de R$ 63 milhões. Como citado anteriormente, o valor, hoje, é de R$ 79,5 milhões. Segundo a diretoria, o déficit no primeiro semestre é normal, por conta da redução de receitas de participação em competições. A cúpula rubro-negra projeta superávit no fim do ano.
Além disso, o documento do segundo trimestre demonstra que os R$ 209,4 milhões que havia em caixa no final de junho são R$ 74 milhões a mais do que o obtido no primeiro trimestre, apesar das contratações do início do ano (De La Cruz, Matías Viña e Léo Ortiz).
Confira trecho do documento
“Terminamos esse primeiro trimestre registrando um déficit acumulado de R$ 79,5 milhões. Este resultado é inferior em cerca de R$ 121 milhões ao resultado do 2T2023 (positivo em R$ 41,5 milhões), uma vez que o resultado daquele semestre foi fortemente impactado pela venda dos direitos do jogador João Gomes na janela de início de ano, que gerou uma receita não recorrente de R$ 103 milhões.
Entendendo melhor a variação das receitas recorrentes, que não incluem venda de atletas, observa-se uma leve redução em relação ao mesmo período do ano anterior: R$ 458,8 milhões de receita recorrente contra R$ 469,5 milhões em 2023, o que não gera preocupações de longo prazo, uma vez que esse desempenho se deu por conta da redução pontual de receitas de participação em competições, já que no ano anterior disputamos mais competições no primeiro trimestre (Recopa Sul-Americana, Supercopa do Brasil e Mundial de Clubes).
Concluindo, este resultado deficitário no primeiro semestre é natural e esperado, em função da sazonalidade típica das receitas da indústria do futebol. Nossa estimativa atual permanece de um resultado superavitário em 2024, o que nos permitirá seguir de forma sustentável, disputando as principais colocações nas competições de que participamos”.
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