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PARIS 2024

Atleta refugiada afegã faz protesto no breaking e é desclassificada em Paris

De acordo com a Acnur, agência da ONU para refugiados, Manizha "passou uma forte mensagem de coragem e defesa das mulheres"

A estreia da atleta refugiada afegã Manizha Talash no breaking nas Olimpíadas de Paris 2024, na sexta-feira (9/8), foi marcada por um protesto dela por direitos femininos no país de origem. -  (crédito: Odd Andersen/AFP)
A estreia da atleta refugiada afegã Manizha Talash no breaking nas Olimpíadas de Paris 2024, na sexta-feira (9/8), foi marcada por um protesto dela por direitos femininos no país de origem. - (crédito: Odd Andersen/AFP)

A estreia da atleta refugiada afegã Manizha Talash no breaking nas Olimpíadas de Paris 2024, na sexta-feira (9/8), foi marcada por um protesto dela por direitos femininos no país de origem. 

A atleta dançou ao som de Dor e dor, do cantor e compositor baiano Tom Zé, e na parte final da apresentação, Manizha, que é refugiada na Espanha, se cobriu com uma capa que tinha os dizeres “mulheres afegãs livres” em inglês. 

A estreia da atleta refugiada afegã Manizha Talash no breaking nas Olimpíadas de Paris
A estreia da atleta refugiada afegã Manizha Talash no breaking nas Olimpíadas de Paris (foto: Odd Andersen/AFP)

Por conta do ato político, ela foi desclassificada da competição. De acordo com a Acnur, agência da ONU para refugiados, Manizha “passou uma forte mensagem de coragem e defesa das mulheres”. 

“Em seu país natal, o Afeganistão, ela não poderia dançar. Refugiada na Espanha, Manizha encontrou na dança um caminho para se expressar”, disse a agência em uma publicação. 

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postado em 10/08/2024 12:14
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